tag:blogger.com,1999:blog-22681010171123275402024-03-14T03:00:35.745-07:00Reflexões da Alma!Um espaço livre para refletir sobre a vida, sobre o mundo e sobre nós... nossa consciência divina e nossa experiência terrena. Boa Jornada!Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.comBlogger30125tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-46911654734074451162024-03-12T02:41:00.000-07:002024-03-12T02:41:58.861-07:00A coragem de abraçar a imperfeição <p><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; white-space-collapse: preserve;">"Perfeição é a disposição para ser imperfeito." - Lao Tsé</span></p><span id="docs-internal-guid-ffb36a29-7fff-9ca9-1752-c9d8aebbdafb"><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">A coragem de não ser perfeit@ ou de assumir nossas imperfeições gera insegurança, ao mesmo tempo que cria um espaço para o crescimento. Nesta reflexão, compartilho uma expressão de dança que, mesmo não sendo perfeita, nutre profundamente a minha alma.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Mas será que a perfeição não reside em ser exatamente quem você é, tal como é?</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Quantas vezes sua auto-exigência já o impediu de realizar algo que desejava, por sentir-se inadequad@ ou com medo do fracasso? Ou o fizeram sentir-se indign@ de amor, sucesso ou reconhecimento?</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">O anseio pela perfeição frequentemente leva a autocríticas e comparações, que vão por sua vez reforçando crenças negativas originadas de experiências difíceis, como "não sou bo@ o suficiente" ou "sou defeituos@", enraizadas ao longo de nossas vidas.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Observo que a busca pela perfeição está intimamente ligada ao desejo de ser vist@ e amad@, e, consequentemente, ao medo da rejeição. Já se perguntou: para quem você deseja ser perfeit@? Por quem busca ser amado e vist@?</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Cada um de nós nasce "brilhante como uma estrela", cheio de vida, imbuído de poder pessoal, conectado com nossa essência e força divina. Basta observar as crianças para perceber esse brilho, espontaneidade e confiança na vida.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Contudo, à medida que o tempo avança, vivemos experiências que nos fazem internalizar inseguranças e crenças negativas sobre nós mesmos. E é como se essas inseguranças e crenças se tornassem lentes através das quais enxergamos o mundo, atraindo experiências que reforçam ainda mais essas crenças. </span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Vamos nos distanciando tanto de nossa luz que chegamos a esquecer que ela é nossa essência, e que esteve presente o tempo todo. Passamos assim a nos ver e a acreditar em uma versão parcial de nós mesmos, construindo muros e escudos ao redor para nos proteger. E por isso passamos a buscar a perfeição, como se ela não fosse, porque esquecemos que ela já é, e esquecemos como acessá-la. </span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Mas agora é o momento de lembrar quem você é, de soltar essas crenças limitadoras, de curar suas feridas, derrubar os muros e baixar os escudos, aceitando quem você é, suas experiências, escolhas, erros e sucessos. Agora é o momento de se reconectar com sua luz, com o amor dentro de ti e com seu poder.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Agora é o momento de brilhar, brilhar como você é, pois você é perfeito exatamente como é. Com todos os defeitos, com todos os erros cometidos, com todas as experiências vividas. Tudo isso o tornou quem é hoje, e certamente muitas pessoas ao seu redor podem se beneficiar da sua luz, aprendizados e experiências.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Não se deixe intimidar por pressões sociais e padrões de beleza, sucesso, inteligência e comportamento considerados "perfeitos", eles são superficiais e ilusórios. Não tema o julgamento dos outros, pois cada um vê a si próprio no outro. Não tema errar, pois são os nossos erros que nos fazem crescer.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Para concluir, compartilho um trecho impactante de um livro de Marianne Williamson, que me acompanha há muito tempo:</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">"É a nossa luz e não nossa sombra o que mais nos assusta. Nosso mais profundo medo não é o de ser inadequado. Nosso mais profundo medo é de sermos poderosos além da medida. É nossa luz e não a nossa sombra que mais nos assusta. Nos perguntamos, quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso?</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Na verdade, quem é você para não sê-l@? Você é filh@ de Deus. Você sendo pequen@ não ajuda o mundo. Não há nada de iluminado em diminuir-se para outros não se sintam inseguros ao seu redor.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Nascemos para manifestar a glória de Deus que está em nós. Não está só em alguns de nós, está em todos. E quando permitimos que nossa luz brilhe, nós inconscientemente damos permissão a outras pessoas para fazerem o mesmo.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Quando nos libertamos de nosso medo, nossa presença automaticamente liberta outros." </span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Uma jornada linda de reconexão com sua luz e sua perfeição, lembrando que a perfeição não está naquilo que fazemos e sim em quem somos. </span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Namaste!</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Narjara Thamiz</span></p><div><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></div></span>Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-37948745581711202862024-03-11T06:28:00.000-07:002024-03-11T06:32:38.374-07:00The Courage to Embrace Imperfection<br /><br />"Perfection is the willingness to be imperfect." - Lao Tzu<br /><br />Having the courage to embrace imperfection and accept our flaws can make us feel insecure, but it also fosters growth. In this reflection, I share a dance expression that, while not perfect, deeply nourishes my soul.<br /><br />But isn't perfection about being exactly who you are, just as you are?<br /><br />How many times has your self-demand hindered you from pursuing something you desired, out of fear of inadequacy or failure? How often has it made you feel undeserving of love, success, or recognition?<br /><br />The quest for perfection often leads to self-judgment and unfavorable comparisons with others. Negative beliefs stemming from difficult experiences, such as "I'm not good enough" or "I'm defective," can become deeply ingrained over time.<br /><br />The desire for perfection is closely tied to the need for acknowledgment and love, coupled with the fear of rejection. Consider: Who do you strive to be perfect for? Whose approval and love are you seeking?<br /><br />Each of us is born radiant, like a star, with innate personal power and a connection to our essence and divine strength. Observe children, and you'll witness their brightness, spontaneity, and confidence in life.<br /><br />Yet, as time passes, life experiences cause us to internalize insecurities and negative beliefs. These, in turn, become lenses through which we view the world, attracting experiences that reinforce these beliefs. We forget our innate light and perfection.<br /><br />Now is the time to remember who you are, shedding limiting beliefs, healing wounds, and dismantling walls. Embrace your true self with all its flaws, mistakes, experiences, and successes. Connect with your light and the love within, acknowledging your power.<br /><br />Do not be swayed by superficial societal pressures or standards of perfection. Disregard the fear of judgment, for criticism often reflects the insecurities of the critic. Embrace mistakes, as they are stepping stones to growth.<br /><br />To conclude, consider this insightful passage from Marianne Williamson's book:<br /><br />"It is our light and not our shadow that scares us most. Our deepest fear is not that we are inadequate, but that we are powerful beyond measure... when we allow our light to shine, we unconsciously give other people permission to do the same."<br /><br />Embark on a beautiful journey of reconnection with your light and perfection, remembering that perfection lies not in what we do but in who we are.<br /><br />Namaste!<br /><br /><br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-75552536699498833082023-12-21T18:10:00.000-08:002023-12-22T03:22:11.292-08:00The rebirth of the spirit <p><span style="white-space-collapse: preserve;"></span></p><span id="docs-internal-guid-20f6bcbe-7fff-6afb-f52f-6131f1402fe6" style="font-family: arial;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi8yUyPdQgm5gvd9GQNqonL53ILyumkYLjIP4FkzqxB0WyW9VNW9UxDE2ivw2znBDPz_NU4B9KaFHvRlcjsIhCAK3h6fgRuWec7ufsyS_BokoDQW56avmH8YnXCWesTEHWdTN_zs2DncBTG-FJX84zg2gaLdeUfyRNcpFEtTXniiJl2zxgrtKp2DN3j_Vc/s4000/Sargi_Serra_Grande.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"> <img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="4000" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi8yUyPdQgm5gvd9GQNqonL53ILyumkYLjIP4FkzqxB0WyW9VNW9UxDE2ivw2znBDPz_NU4B9KaFHvRlcjsIhCAK3h6fgRuWec7ufsyS_BokoDQW56avmH8YnXCWesTEHWdTN_zs2DncBTG-FJX84zg2gaLdeUfyRNcpFEtTXniiJl2zxgrtKp2DN3j_Vc/w276-h155/Sargi_Serra_Grande.jpg" width="276" /></a></div>My feet set foot on Bahia's soil almost a decade later, soil that witnessed my birth as a wife and mother. And which now bear witness to my rebirth as a spirit.
The colors, flavours and beauty intoxicate my senses, the waterfall washes my soul, the sea and the sun energize my body, and power plants allow me to see the completeness of my soul, presenting me with what I still need to heal.
The power of the earth, the plants, the forest, the waters and the sky connect me to mother earth, but it is the power of relationships that transforms me. It is through deep conversations, loving hugs and glances that recognize each other that I can see myself again, who I once was and who I still am after a long period of sleep. </div><div style="text-align: justify;"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnsy8FA0adIiCxwUwo25ck8mxhLWcHwmD7EnsSH0VJrtOW3wSUk6TB0LgMsTOvJWR3gxj9hr8L6dlyKjxbapco8iw1-Nbg3_p5DwOYywCjBw5pZo6EPrLQp_U75Drlfwg4eo1E1DZ-EpxVvJAa8QqdBrzkM_nN94G4ngtLZtIoEfh_6EkoDOAH2wCl3vYm/s4000/Po%CC%82r%20do%20Sol_Serra%20Grande.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="4000" height="144" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnsy8FA0adIiCxwUwo25ck8mxhLWcHwmD7EnsSH0VJrtOW3wSUk6TB0LgMsTOvJWR3gxj9hr8L6dlyKjxbapco8iw1-Nbg3_p5DwOYywCjBw5pZo6EPrLQp_U75Drlfwg4eo1E1DZ-EpxVvJAa8QqdBrzkM_nN94G4ngtLZtIoEfh_6EkoDOAH2wCl3vYm/s320/Po%CC%82r%20do%20Sol_Serra%20Grande.jpg" width="320" /></a>
In the new steps are the old footprints, which remain. Past, present and future now coexist.
Paradoxes of a fertile land with hunger. Of natural beauty being degraded. The search for more connection, and segregation. The search for a simple life without giving up luxury.
I notice the different masks I wear, but I don't identify with them. I know that behind them lies the real me. My complete, non-dual self, my soul.
My soul that now cries out for freedom, that wants to occupy its space in the fullness of its expression. Beautiful, it dances inside me, showing itself little by little, carving out its own space.
But why do we hide behind masks? Why do our fears, the desire to belong, to be accepted and loved, the need to fit in with society or family, and to fulfill the expectations placed on us, trap us in our masks and make us diminish ourselves and hide?
What does each of us need in order to know what we already know deep down? We are complete. What do I need to assume that?
Find the courage to say what you feel, risk being who you are, follow the call of your heart and let your soul express itself.
Getting out of your comfort zone is challenging and transformative, because outside the comfort zone, we are confronted with the new, the different, and this shows us other parts of ourselves. So allow yourself to dive into the unknown and surf the uncertainties.
In life, everything is change, flux and uncertainty. When we try to stop this flow, we disconnect from ourselves and deteriorate, just like water, which rots when it stands still.
You are ready to let go of the crutches, open the new doors, dream the new dream and live your purpose, a voice tells me. And I'm sure that applies to you reading this as well.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzbCLyZ0p-3HtLVURtA3yt2ZxmcRkUIw-v9mcrVfm9a-I7L0KuVYzSw3hSD65NkNDIJWn5YKxFq41FyT6ZhJw2y73Na83EBDQnKJx379z72ZvuKSyvQ5pB2FhtKW9DCcnBKSX31A1DqkPMr9jbNJrLQABOZLgx0VTApxDcKW3Gkm9ufqLn90mLa2RraETL/s4000/Danc%CC%A7a_aerea_Serra%20Grande_.jpg" style="clear: left; float: left; font-family: Times; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; white-space-collapse: collapse;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="4000" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzbCLyZ0p-3HtLVURtA3yt2ZxmcRkUIw-v9mcrVfm9a-I7L0KuVYzSw3hSD65NkNDIJWn5YKxFq41FyT6ZhJw2y73Na83EBDQnKJx379z72ZvuKSyvQ5pB2FhtKW9DCcnBKSX31A1DqkPMr9jbNJrLQABOZLgx0VTApxDcKW3Gkm9ufqLn90mLa2RraETL/w235-h133/Danc%CC%A7a_aerea_Serra%20Grande_.jpg" width="235" /></a>A wave of happiness and gratitude invades my body, for feeling complete, out of time, at home, in my house/soul, connected to God, this force that rules the universe. Fear falls away and in its place, finally, clarity and the strength to move forward, always forward, trusting that everything is when and how it should be. Now!
<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Namaste
Narjara Thamiz</div></span></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></div><span><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"> </span></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="font-family: arial; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><br /></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Namastê</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Narjara Thamiz</span></p></span></div>Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-33450367257269362922023-12-21T17:27:00.000-08:002023-12-21T17:43:17.043-08:00Renascimento Espiritual<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-B8trf-kn5714Au65l38vBxtvibcsXcGBbR4dadED7MSKorimJadcEzfaka2OSlCvwEF2I4vTBWV-ud8JShmlsw93MwnKYT18VxNSnQHacfr0yIZNIKQGQ-JB4rHy9yUpbjM3WzCzrrlNOMzBhKplLt2SLpO_SIqyBWMtThmp0l0M6S15j-BWVHRvXlX/s4000/Amigos%20Serra_Grande.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div></div><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNsOxF8cpI1mtsmhU6HYFk6_P7-gEK99f6058zE5EBU8FA6To49FaVvWm3rJ3PDf6WUDdKTEhN83J8Ae5sTpQtPRg295aQ5Z09M8LSljKhiZGYMoYPvcE0QKPIi92Pl7O-F_0Y83AGeUYD5nYkqJ8BqYa5G7-7dTmpHb3elsMoyFVzDWX1yZGfnKyjVsFX/s4000/Sargi_Serra_Grande.jpg" style="clear: left; display: inline; float: left; font-family: courier; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; white-space-collapse: preserve;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="4000" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNsOxF8cpI1mtsmhU6HYFk6_P7-gEK99f6058zE5EBU8FA6To49FaVvWm3rJ3PDf6WUDdKTEhN83J8Ae5sTpQtPRg295aQ5Z09M8LSljKhiZGYMoYPvcE0QKPIi92Pl7O-F_0Y83AGeUYD5nYkqJ8BqYa5G7-7dTmpHb3elsMoyFVzDWX1yZGfnKyjVsFX/w244-h137/Sargi_Serra_Grande.jpg" width="244" /></a><span style="white-space-collapse: preserve;"></span></p><div style="text-align: justify;"><span style="white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: arial;">Os pés pisam em solos Baianos quase uma década mais tarde, solos que testemunharam o meu nascimento como esposa e como mãe. E que agora testemunham o meu renascimento como espírito.</span></span></div><p></p><p></p><span id="docs-internal-guid-20f6bcbe-7fff-6afb-f52f-6131f1402fe6" style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">As cores, os sabores e a beleza embriagam meus sentidos, a cachoeira lava minha alma, o mar e o sol energizam meu corpo, e plantas de poder me permitem ver a completude de minha alma, me apresentando o que ainda preciso curar. </span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxM7xCv5eVKt6mKduFDhUdZRfnj8fbKT5k_y11PlFmQRh8ytJzPeoPwYcNW-eyfsZmXcyPrjhmXHKE02M9FmcmnWqwu-ME273dYq5c6MmwDOoURq1pdb9XvuZ-ifs4GZzRUxlWwPd6TvjJpdO7RAZqBaf15B2Nblwk_sN0ZLGdmyNYxc1xpcD_5tm7mQoj/s4000/Po%CC%82r%20do%20Sol_Serra%20Grande.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="4000" height="119" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxM7xCv5eVKt6mKduFDhUdZRfnj8fbKT5k_y11PlFmQRh8ytJzPeoPwYcNW-eyfsZmXcyPrjhmXHKE02M9FmcmnWqwu-ME273dYq5c6MmwDOoURq1pdb9XvuZ-ifs4GZzRUxlWwPd6TvjJpdO7RAZqBaf15B2Nblwk_sN0ZLGdmyNYxc1xpcD_5tm7mQoj/w265-h119/Po%CC%82r%20do%20Sol_Serra%20Grande.jpg" width="265" /></a></div><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">O poder da terra, das plantas, da mata, das águas e do céu me ligam a mãe terra, mas é o poder das relações que transforma, é através das conversas profundas, dos abraços amorosos e dos olhares que se reconhecem que posso me ver de novo, quem já fui um dia e quem ainda sou, após um longo período de sono. </div></span><p></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Nos novos passos estão as antigas pegadas, que permanecem. Passado, presente e futuro coexistem, agora.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjscOitoDwJ51lmL9RBOHTSu-Btkp3_Rd9H8sOk6n7QYPSQnXl-CvXPhPU8M5RsQbMREANdm3jkfU4n77RGHpZe8TX3BzP4vzLnDOmnkPoQWd1_-6RyzANJGODSUBqv-Qh_9av5Rf_ANZdazKIggBtI-VpDXA7p3J9j8zycW0SXgrpEfv7YULmc_tPQkbua/s4000/Cachoeira%20do%20Tijuipe.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="4000" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjscOitoDwJ51lmL9RBOHTSu-Btkp3_Rd9H8sOk6n7QYPSQnXl-CvXPhPU8M5RsQbMREANdm3jkfU4n77RGHpZe8TX3BzP4vzLnDOmnkPoQWd1_-6RyzANJGODSUBqv-Qh_9av5Rf_ANZdazKIggBtI-VpDXA7p3J9j8zycW0SXgrpEfv7YULmc_tPQkbua/w251-h141/Cachoeira%20do%20Tijuipe.jpg" width="251" /></a><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"></span></p><div style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Paradoxos de uma terra fértil com fome. Da beleza natural sendo degradada. Da busca por mais conexão, e segregação. Da busca por uma vida simples, sem abrir mão do luxo. </span></div><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Percebo as diferentes máscaras que utilizo, mas não me identifico com elas. Sei que por trás delas, está o meu verdadeiro EU. EU completo em si, não dual, a minha alma. </span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Minha alma que agora grita por liberdade, que deseja ocupar seu espaço na plenitude de sua expressão. Linda, dança dentro de mim, se mostrando pouco a pouco cavando seu espaço.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-B8trf-kn5714Au65l38vBxtvibcsXcGBbR4dadED7MSKorimJadcEzfaka2OSlCvwEF2I4vTBWV-ud8JShmlsw93MwnKYT18VxNSnQHacfr0yIZNIKQGQ-JB4rHy9yUpbjM3WzCzrrlNOMzBhKplLt2SLpO_SIqyBWMtThmp0l0M6S15j-BWVHRvXlX/s4000/Amigos%20Serra_Grande.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="4000" height="138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm-B8trf-kn5714Au65l38vBxtvibcsXcGBbR4dadED7MSKorimJadcEzfaka2OSlCvwEF2I4vTBWV-ud8JShmlsw93MwnKYT18VxNSnQHacfr0yIZNIKQGQ-JB4rHy9yUpbjM3WzCzrrlNOMzBhKplLt2SLpO_SIqyBWMtThmp0l0M6S15j-BWVHRvXlX/w245-h138/Amigos%20Serra_Grande.jpg" width="245" /></a><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"></span></p><div style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Mas porque nos escondemos atrás das máscaras? Porque os nossos medos, o desejo de pertencer, de ser aceito e amado, a necessidade de caber na sociedade ou família, e de cumprir com as expectativas que recaem sobre nós, nos aprisionam as nossas máscaras e nos fazem nos diminuir e esconder?</span></div><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"></span></div><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">O que cada um de nós precisa para saber o que já sabe lá no fundo? Somos completos. O que eu preciso para assumir isso? </span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPWwEakh0xYkg9D-Qksnv0xpZ3umHjs9s1tXn1pd8pPHonotuj32pzJHW5IskA9PN35CRfOB_liQloI-lGWBwha1uEguyEqbwKbWCOPsT3tFK6eph8udHuEerXvkV5QWVZWFfqt46rnjks2AirUmdnan75mVHS__2tSkL4i7NebxrL-m8bx9rq5LPfNb2I/s2640/Narjara_Thamiz_Serra_Grande.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="1188" data-original-width="2640" height="110" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPWwEakh0xYkg9D-Qksnv0xpZ3umHjs9s1tXn1pd8pPHonotuj32pzJHW5IskA9PN35CRfOB_liQloI-lGWBwha1uEguyEqbwKbWCOPsT3tFK6eph8udHuEerXvkV5QWVZWFfqt46rnjks2AirUmdnan75mVHS__2tSkL4i7NebxrL-m8bx9rq5LPfNb2I/w244-h110/Narjara_Thamiz_Serra_Grande.jpg" width="244" /></a><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"></span></p><div style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Acesse a coragem de falar o que sente, arrisque ser quem é, siga o chamado do seu coração e deixe sua alma se expressar.</span></div><p></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"></p><span face="Arial, sans-serif" style="font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">Sair da zona de conforto é desafiador e transformador, porque fora da zona de conforto, nos confrontamos com o novo, com o diferente e isso nos mostra outras partes de nós. Então permita-se mergulhar no desconhecido e surfar nas incertezas. </div></span></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></div><span><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLDxd4RZye6Umv5jEM_hGwdPtjfrpfhjhEt70isNS7HxvserdgXpdIZD-uUy86BTMpsmeSE6vZQcnrNUHPCLQHp84xq_EB0rLOKJIYjZhw6rRPQ3tpnlAPM9Wx50J8qiWtpwJy_cH5KSxPHg3K6IsayuKQKaUFY8lRoeO3V6d0BM_xH5I3zIb6JSYQ4NY5/s4000/Carcara%CC%81%20Serra_Grande.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="4000" height="119" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLDxd4RZye6Umv5jEM_hGwdPtjfrpfhjhEt70isNS7HxvserdgXpdIZD-uUy86BTMpsmeSE6vZQcnrNUHPCLQHp84xq_EB0rLOKJIYjZhw6rRPQ3tpnlAPM9Wx50J8qiWtpwJy_cH5KSxPHg3K6IsayuKQKaUFY8lRoeO3V6d0BM_xH5I3zIb6JSYQ4NY5/w212-h119/Carcara%CC%81%20Serra_Grande.jpg" width="212" /></span></a></div><span style="font-family: arial; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">Na vida tudo é mudança, fluxo, incerteza. Quando tentamos frear esse fluxo, nos desconectamos de nós e deterioramos, assim como a água, que quando parada apodrece. </div></span><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Você está pronta para soltar as muletas, abrir as novas portas, sonhar o novo sonho e viver o seu propósito, uma voz me diz. E tenho certeza que isso vale para você que está lendo esse texto também. </span></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKu9pQ5bLdF-AqP44KZsc8pevU9nswqvKEoOOq7LI-lzsX5v4xeeptWSC1Btb25k_8aNESUYrA2pCyKmvjKmUFphD6xxdI2e6oZU3nJ-E2lGqNNx0q0GN09ezGCQp3fY1AnxWRTKUM02PWrywOD0PKrTzbwygtzihU2oM5uJQ9DX5u_vG-5H9iZzaEP_5f/s4000/Danc%CC%A7a_aerea_Serra%20Grande_.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="2250" data-original-width="4000" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKu9pQ5bLdF-AqP44KZsc8pevU9nswqvKEoOOq7LI-lzsX5v4xeeptWSC1Btb25k_8aNESUYrA2pCyKmvjKmUFphD6xxdI2e6oZU3nJ-E2lGqNNx0q0GN09ezGCQp3fY1AnxWRTKUM02PWrywOD0PKrTzbwygtzihU2oM5uJQ9DX5u_vG-5H9iZzaEP_5f/w227-h128/Danc%CC%A7a_aerea_Serra%20Grande_.jpg" width="227" /></span></a></div><span style="font-family: arial; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">Uma onda de felicidade e gratidão invade meu corpo, por me sentir completa, fora do tempo, em casa, em minha casa/alma, conectada a Deus, essa força que rege o universo. O medo se desfaz e em seu lugar, finalmente a clareza e a força para seguir adiante, sempre adiante, confiando de que tudo é quando deve ser. Agora!</div></span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><br /></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Namastê</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Narjara Thamiz</span></p></span></div>Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-5650792134356216702023-10-29T18:58:00.001-07:002023-12-28T10:13:56.100-08:00 Inner Journey<p><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; white-space-collapse: preserve;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; white-space-collapse: preserve;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBLHt9P1dzxmzVflxxV7NR57H8lT5hAcWhPez8ai3Z55QUu2SQnSPi4JbrxWVaiwxTaUz27eFOpxfw67lVWHKVdmI9BPeeECC2IokahTWr_ZevR6Phl6D43FoRbYyFqUl2yVpk2wHKFKw3qLEl57KTIkd2GQN9OWY_uJ-Js6Av2hzvZGeL0oMp88ALYNVu/s4000/Aldeia%20Multietnica_Po%CC%82r-do-sol_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="4000" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBLHt9P1dzxmzVflxxV7NR57H8lT5hAcWhPez8ai3Z55QUu2SQnSPi4JbrxWVaiwxTaUz27eFOpxfw67lVWHKVdmI9BPeeECC2IokahTWr_ZevR6Phl6D43FoRbYyFqUl2yVpk2wHKFKw3qLEl57KTIkd2GQN9OWY_uJ-Js6Av2hzvZGeL0oMp88ALYNVu/w231-h104/Aldeia%20Multietnica_Po%CC%82r-do-sol_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" width="231" /></a></span></div><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; white-space-collapse: preserve;">Our life today is the result of the doors we've already opened, the answers we've already found, the traditions we've followed and the paths and choices we've taken. This is our comfort zone. </span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">But in order for life and evolution to continue, and for the new to be born, we need to leave this comfort zone, which is not only challenging, but we encounter a lot of resistance along the way. The new comes through change, through the new doors we open and the new questions we ask. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW6PZP-ddWaPTk9uc0ZDh1KN8RGPGikdMBbCvjmpGFwzOupM1MDEUMfQjsH8zZ5McTmV5nMf_NXAul_ziNBd6NNdVcCRk270NlEvKz9TObUmtYcLnC0bS3SWSRH7vqPFvpJQl_hRxof4L6n0ODCooC_YSBmrnfrDOUlxKOhCjvLSibSfSxz7KmqYTZYyN5/s4000/Cachoeira%20dos%20Couros_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="1800" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW6PZP-ddWaPTk9uc0ZDh1KN8RGPGikdMBbCvjmpGFwzOupM1MDEUMfQjsH8zZ5McTmV5nMf_NXAul_ziNBd6NNdVcCRk270NlEvKz9TObUmtYcLnC0bS3SWSRH7vqPFvpJQl_hRxof4L6n0ODCooC_YSBmrnfrDOUlxKOhCjvLSibSfSxz7KmqYTZYyN5/w91-h202/Cachoeira%20dos%20Couros_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" width="91" /></a></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Venturing into the unknown is like putting on a new shoe, which hurts until it fits, but then becomes an extension of </span><span style="font-size: 11pt; white-space-collapse: preserve;">our feet. And so, between intuition, memories, dreams, fears and resistance, my journey to Chapada dos Veadeiros began. The soul won out, planting faith in my heart that I had to be there and confidence that everything would be perfect, whatever it was.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-size: 11pt; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">With many questions bubbling up inside me, I got on the plane, hardly knowing what awaited me. Between hikes and baths, meditations and deep conversations, acrobatics and campfires, good laughs and tears, I lived what I needed to live, looked, prayed, felt, understood, trusted, let go and listened to what my soul really wanted. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJdBoisbxyG3QnCLXAtacmsWZb2eNA-DT4ULQ8jWgZ3pmJPjLtSeKAN19GvXGDeCQshyphenhyphenTgNVHnnYVt53I0ClRUugyjWYv5KdG0PErsXkchWGMijt5s2wxM1NSlRLMensNKh1B79z5-_pXAfOOF7C8nPEiGwpledmvJlxy0-rgOPB8tCh6_iWVzP-qBPH8Q/s2400/Carcara%CC%81_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="2400" height="99" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJdBoisbxyG3QnCLXAtacmsWZb2eNA-DT4ULQ8jWgZ3pmJPjLtSeKAN19GvXGDeCQshyphenhyphenTgNVHnnYVt53I0ClRUugyjWYv5KdG0PErsXkchWGMijt5s2wxM1NSlRLMensNKh1B79z5-_pXAfOOF7C8nPEiGwpledmvJlxy0-rgOPB8tCh6_iWVzP-qBPH8Q/w221-h99/Carcara%CC%81_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" width="221" /></a></span></div><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">In the hot soil of the Cerrado, when it was no longer possible to remain silent, </span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">my body purged fears and weaknesses, accessing strength and determination. And in the nourishing waters, my soul was touched and the clarity of the path was revealed to me.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Letting go of fear and sadness, praying for clarity and cleansing, I went deeper and deeper into myself, as well as into the rivers and waterfalls around me, </span><span style="font-size: 11pt; white-space-collapse: preserve;">accessing the incredible healing power and love that nature has to offer. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span style="font-size: 11pt; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6VfsoSLhE9-3Z3qGPEKInR2sQvDIgU0KQEeJ8jUprMhY8ES_aaG1e5wgFhi_8Bh0AinSP4SBDSYqr_svZhpq4Gktm9oIfigr7Cv_ooCoG81-cZ3tnEKaD09M-zZdM8XPpxArv1SY2XhyphenhyphenwwQsqNoGkO2mXTb9lnWTYRt0GAFRgerODPAEPac6BS2y1C-6D/s4000/Catarata_dos_Couros_Chapada_Alta_Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="4000" height="109" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6VfsoSLhE9-3Z3qGPEKInR2sQvDIgU0KQEeJ8jUprMhY8ES_aaG1e5wgFhi_8Bh0AinSP4SBDSYqr_svZhpq4Gktm9oIfigr7Cv_ooCoG81-cZ3tnEKaD09M-zZdM8XPpxArv1SY2XhyphenhyphenwwQsqNoGkO2mXTb9lnWTYRt0GAFRgerODPAEPac6BS2y1C-6D/w242-h109/Catarata_dos_Couros_Chapada_Alta_Narjara_Thamiz.jpg" width="242" /></a></div><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Without the fears and controls preventing me from seeing and listening to what the soul so vehemently wanted to show me, I was able to see beyond the fragment, pour out my waters alongside the storms, and shout my pains in the voice of the thunder. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Guided by a gaze that saw me far beyond what I could see, I saw beauty and love revealed. The beauty and love that heal wounds left open by life's journeys. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfY4cTpZ3mqVyyP0e33QhYZGd-sRr568xofjvyC_O39znoFR_csTqiWYWfr3UNUGpeKj4xkxZ91-gKt2Ma4YcMB_ZssqVq2TfPxy-zVyEYnqFid6_C1Lq-tYMldKXg20WJzjAox0auRfQsNrtq3JlrirWi1NwrXLLp-JEv2jsHTQQXBgbWRBm4533s3jM0/s4000/Tecido_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="1800" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfY4cTpZ3mqVyyP0e33QhYZGd-sRr568xofjvyC_O39znoFR_csTqiWYWfr3UNUGpeKj4xkxZ91-gKt2Ma4YcMB_ZssqVq2TfPxy-zVyEYnqFid6_C1Lq-tYMldKXg20WJzjAox0auRfQsNrtq3JlrirWi1NwrXLLp-JEv2jsHTQQXBgbWRBm4533s3jM0/w124-h276/Tecido_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" width="124" /></a></span></div><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Pain reveals what we need to look at, transform and let go of, but it is love that allows true healing. Even though I already knew this rationally, I was able to experience it in this incredible place. I leave here more alive, clearer, more determined and filled with love and strength to continue the journey.</span><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">And you, what are the next doors your soul wants to open? </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Silence, listen, dream and take the next small step towards it. </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">A warm hug from the Cerrado</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Narjara Thamiz</span></p><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;">Ps- if you feel called to live an experience like this, write to me.</span></p><div><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 11pt; font-variant-alternates: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-variant-position: normal; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><br /></span></div><span id="docs-internal-guid-92bc8149-7fff-385e-d2d4-0345e121aefe"></span>Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0Chapada dos Veadeiros - Rodovia GO 239, Km 36 - Vila de São Jorge, Alto Paraíso de Goiás - GO, 73770-000, Brasilien-14.0388664 -47.6229713-42.349100236178842 -82.7792213 14.271367436178846 -12.466721300000003tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-9517394829956225362023-10-29T18:57:00.003-07:002023-12-28T10:05:50.725-08:00Jornada Interior<p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, sans-serif" style="white-space-collapse: preserve;"></span></p><div style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk9q_91uwlDRAzHnepGpqhemumIAo-x4M09pYZmhjwtwiIb9lVTAbz1SyI8p5euncXpfx6epJiKtjbaEqLCpTEE2qfFDkY_9wtDIUpj7kzfGmhEqfBwSJYo2cN31JLnbOOw7Nm3LL0WlJR-5rR0gfpnXMjwg7miZgUDVhSUS6q15q4SLEZzX1gxRzLvn8T/s4000/Aldeia%20Multietnica_Po%CC%82r-do-sol_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="4000" height="116" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk9q_91uwlDRAzHnepGpqhemumIAo-x4M09pYZmhjwtwiIb9lVTAbz1SyI8p5euncXpfx6epJiKtjbaEqLCpTEE2qfFDkY_9wtDIUpj7kzfGmhEqfBwSJYo2cN31JLnbOOw7Nm3LL0WlJR-5rR0gfpnXMjwg7miZgUDVhSUS6q15q4SLEZzX1gxRzLvn8T/w258-h116/Aldeia%20Multietnica_Po%CC%82r-do-sol_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" width="258" /></a></div><div style="text-align: left;">A nossa vida hoje é o resultado das portas que já abrimos, das respostas que já encontramos, das tradições que seguimos e dos caminhos e escolhas que trilhamos. Essa é a nossa zona de conforto. </div></span></div><div><br /></div><div>Mas para que a vida e a evolução continuem e para que o novo possa nascer, é preciso sair dessa zona de conforto, o que não é só desafiador, como encontramos muitas resistências no caminho. O novo chega através das mudanças, das novas portas que abrimos e das novas perguntas que fazemos. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEGvHHADkZK7RTUnKcgVuJZ4-vQ5WkNVeIbyBVb_tueS5rUKYpoAUr3JCLRmBHR4_xiUg9lj27a4HsKgbXAGmU5VWR9erLYv2nhz_giCToA4sdAJnFW0OUWiIbmFq8adU23xRWdfkAETItWdhkyrMelhOwMrzFzkoSmUJVMIuoaQqVeeFxQfdmZ5VcZU3H/s4000/Cachoeira%20dos%20Couros_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="1800" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEGvHHADkZK7RTUnKcgVuJZ4-vQ5WkNVeIbyBVb_tueS5rUKYpoAUr3JCLRmBHR4_xiUg9lj27a4HsKgbXAGmU5VWR9erLYv2nhz_giCToA4sdAJnFW0OUWiIbmFq8adU23xRWdfkAETItWdhkyrMelhOwMrzFzkoSmUJVMIuoaQqVeeFxQfdmZ5VcZU3H/w105-h233/Cachoeira%20dos%20Couros_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" width="105" /></a></div></div><div><br /></div><div>Nos aventurar no desconhecido é como calçar um novo sapato, que até que se adapte aos nossos pés, dói, mas depois vira uma extensão de nossos pés. E assim, entre intuição, memórias, sonhos, medos e resistências começou a minha jornada para chegar até a Chapada dos Veadeiros. A alma venceu, plantando a fé em meu coração de que tinha que estar lá e a confiança de que tudo seria perfeito, como fosse.</div><div><br /></div><div>Com muitas perguntas borbulhando dentro de mim, entrei no avião, mal sabendo o que esperava por mim. Entre trilhas e banhos, meditações e conversas profundas, acrobacias e fogueira, boas gargalhadas e lágrimas, vivi o que precisava viver, olhei, orei, senti, compreendi, confiei, soltei e escutei o que alma realmente desejava. </div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhspk8IC8nHo3I0A-OwZuJ7zFiqjBo352gVg3eyT5LaeKOcksrCUV3DgxFRy-ssguDPyQCur9cO4zH25wV0GCaa-bpwnNhtCzKaUb0ETj6dxawz9vJQLVq60mvJo73LoVqiVkAjiWzdg_Po1qxVGBJiix120MFIJYgu9OtlkyyGokix5SB_uo2CSXlbxKG8/s2400/Carcara%CC%81_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="2400" height="101" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhspk8IC8nHo3I0A-OwZuJ7zFiqjBo352gVg3eyT5LaeKOcksrCUV3DgxFRy-ssguDPyQCur9cO4zH25wV0GCaa-bpwnNhtCzKaUb0ETj6dxawz9vJQLVq60mvJo73LoVqiVkAjiWzdg_Po1qxVGBJiix120MFIJYgu9OtlkyyGokix5SB_uo2CSXlbxKG8/w224-h101/Carcara%CC%81_Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" width="224" /></a></div>No solo quente do Cerrado, quando já não era mais possível seguir calada, meu corpo purgou medos e fraquezas, acessando força e determinação. E em águas nutridoras, minha alma foi tocada e a clareza do caminho me foi revelada.</div><div><br /></div><div>Soltando o medo e tristeza, orando por clareza e limpeza, fui mergulhando cada vez mais profundo em mim, assim como nos rios e cachoeiras a minha volta, acessando o poder incrível de cura e a amorosidade da natureza. </div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCZwdgw10bPGqaN2wSGuhCD8lMtQzL-Fv0ynTBDiQjG_w5PlfyKotD3nq2a7izChkpv9pbGIqDfsDTIlF-yLvG4wG92e8pKL5XrqyWHtHhNo9QwOnWmzejAf7QFs7kXpEUPCQzxHlGEN5LU32BdoH5y6fRvRJNeF9y6rXYf7amWMwCwOVWM3Ru6wdWSAZD/s4000/Cahoeira%20Couros%20-%20Chapada%20dos%20Veadeiros.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1800" data-original-width="4000" height="111" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCZwdgw10bPGqaN2wSGuhCD8lMtQzL-Fv0ynTBDiQjG_w5PlfyKotD3nq2a7izChkpv9pbGIqDfsDTIlF-yLvG4wG92e8pKL5XrqyWHtHhNo9QwOnWmzejAf7QFs7kXpEUPCQzxHlGEN5LU32BdoH5y6fRvRJNeF9y6rXYf7amWMwCwOVWM3Ru6wdWSAZD/w246-h111/Cahoeira%20Couros%20-%20Chapada%20dos%20Veadeiros.jpg" width="246" /></a></div></div><div>Sem os medos e controles me impedindo de ver e de escutar, aquilo que a alma tão veementemente queria me mostrar, pude ver além do fragmento, derramar minhas águas junto aos temporais, e gritar minhas dores na voz dos trovões. </div><div><br /></div><div>Sendo guiada por um olhar que me viu muito além do que eu podia ver, vi como num espelho a beleza e o amor revelados. A beleza e o amor que curam feridas que ficaram abertas pelas jornadas da vida. </div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-tenPrKabTIJ_nPtRjH16BJEzM1p4_glubLQ3jxsysTQHdkEX5yHagLSISBsJI55dR6eWqXBvtJWw4z2nNciCMWAbu49l-PtNn18wmnIk5gkI_Walkevu5mA1s_Xn0AEBQrPx3Tb2ap1DtYCQdTIHZnLgUeLwDzufR-xzK1aqUsN5ShifRiKku5TEz8_a/s4000/Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="1800" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-tenPrKabTIJ_nPtRjH16BJEzM1p4_glubLQ3jxsysTQHdkEX5yHagLSISBsJI55dR6eWqXBvtJWw4z2nNciCMWAbu49l-PtNn18wmnIk5gkI_Walkevu5mA1s_Xn0AEBQrPx3Tb2ap1DtYCQdTIHZnLgUeLwDzufR-xzK1aqUsN5ShifRiKku5TEz8_a/w111-h247/Chapada%20dos%20Veadeiros.Narjara_Thamiz.jpg" width="111" /></a></div>A dor escancara aquilo que precisamos olhar, transformar, soltar, mas é o amor que permite a verdadeira cura. Mesmo já sabendo disso racionalmente, nesse lugar incrível, pude vivê-lo. Saio daqui mais viva, mais clara, mais determinada e preenchida de amor e força para seguir a jornada.</div><div><br /></div><div>E você, quais são as próximas portas que sua alma deseja abrir? </div><div><br /></div><div>Silencie, escute, sonhe e dê o próximo pequeno passo em direção a ele. </div><div><br /></div><div>Um abraço com carinho do Cerrado</div><div><br /></div><div>Narjara Thamiz</div><div>Ps- sentiu um chamado para viver uma experiência assim, escreva-me.</div><div><br /></div></div>Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0Chapada dos Veadeiros - Rodovia GO 239, Km 36 - Vila de São Jorge, Alto Paraíso de Goiás - GO, 73770-000, Brasilien-14.0388664 -47.6229713-42.349100236178842 -82.7792213 14.271367436178846 -12.466721300000003tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-13774486266717271152011-03-30T10:14:00.000-07:002011-03-30T10:39:15.893-07:00Nosso Maior Medo — Marianne Williamson<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-SswNJlEt__8/TZNneQXuZOI/AAAAAAAAATU/roh9Z3uYz1w/s1600/liberdade_thumb%255B1%255D.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 303px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-SswNJlEt__8/TZNneQXuZOI/AAAAAAAAATU/roh9Z3uYz1w/s320/liberdade_thumb%255B1%255D.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5589925331985130722" /></a>Cada um de nós nasce "brilhante como uma estrela", cheios de vida, embuidos de poder pessoal e de força divina, basta olharmos para as crianças que logo vemos.<br /><br />Mas com o passar do tempo muitos de nós, pelos mais variados motivos, vai ofuscando essa luz, como se nos cercássemos por muros e escudos dos mais variados tipos, medos, inseguranças, culpas... e essa luz vai ofuscando, até que conseguimos escondê-la, tão bem escondida dentro de nós que até nós mesmos esquecemos que ela está lá.<br /><br />Mas porque precisamos escondê-la, é a pergunta que venho me fazendo recorrentemente. Será o sistema/sociedade/cultura em que estamos inseridos que nos vai desconectando de quem verdadeiramente somos, da nossa verdadeira força?? <br /><br />Uma possibilidade, mas como nada é externo, porque será que permitimos que isso aconteça? O poema abaixo da Marianne Willianson tem uma reflexão maravilhosa sobre esse tema...<br /><br />"É a nossa luz e não nossa sombra o que mais nos assusta. Nosso mais profundo medo não é o de ser inadequado. Nosso mais profundo medo é de sermos poderosos além da medida. É nossa luz e não a nossa sombra que mais nos assusta. Nos perguntamos, quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso, fabuloso?<br /><br />Na verdade, quem é você para não sê-lo? Você é filho de Deus. Você sendo pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de iluminado em diminuir-se para outros não se sintam inseguros ao seu redor.<br /><br />Nascemos para manifestar a glória de Deus que está em nós. Não está só em alguns de nós, está em todos. E quando permitimos que nossa luz brilhe, nós inconscientemente damos permissão a outras pessoas para fazerem o mesmo.<br /><br />Quando nos libertamos de nosso medo, nossa presença automaticamente liberta outros."<br /><br />Um abraço, NarjaraNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-91850600816437069352011-03-02T19:32:00.001-08:002011-03-02T19:32:51.419-08:00A Pequena Alma e o Sol - Neale Donald WalschEsse foi um conto que tocou profundamente minha alma e meu coração e me fez lembrar de todos os anjos que passaram por minha vida...<br /><br />"Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus: — Eu sei quem sou!<br /><br />E Deus disse: — Que bom! Quem és tu?<br /><br />E a Pequena Alma gritou: — Eu sou Luz<br /><br />E Deus sorriu. — É isso mesmo! — exclamou Deus. — Tu és Luz!<br /><br />A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.<br /><br />— Uauu, isto é mesmo bom! — disse a Pequena Alma.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-xzdck99rwPE/TW8J2Yqe9zI/AAAAAAAAATM/VrDPhQdtr98/s1600/anjos.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 305px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-xzdck99rwPE/TW8J2Yqe9zI/AAAAAAAAATM/VrDPhQdtr98/s320/anjos.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5579689293273560882" /></a>Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má idéia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:<br /><br />— Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?<br /><br />E Deus disse:<br />— Quer dizer que queres ser Quem já És?<br /><br />— Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! — respondeu a pequena Alma.<br /><br />— Mas tu já és Luz — repetiu Deus, sorrindo outra vez.<br /><br />— Sim, mas quero senti-lo! — gritou a Pequena Alma.<br /><br />— Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira — disse Deus com<br />uma risada. Depois a sua expressão mudou.<br /><br />— Há só uma coisa...<br /><br />- O quê? — perguntou a Pequena Alma.<br /><br />— Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.<br /><br />— Hã? — disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.<br /><br />— Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões,<br />ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. “Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto.<br /><br />E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz — eis a questão”.<br /><br />— Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! — disse a Pequena Alma mais animada.<br /><br />Deus sorriu novamente.<br /><br />— Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te<br />de escuridão — disse Deus.<br /><br />— O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.<br /><br />— É aquilo que tu não és — replicou Deus.<br /><br />— Eu vou ter medo do escuro? — choramingou a Pequena Alma.<br /><br />— Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas.<br /><br />Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.<br /><br />— Ah! — disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.<br /><br />Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.<br /><br />— É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é — disse<br />Deus — Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem<br />o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o<br />Agora sem o Depois. E por isso, — continuou Deus — quando estiveres rodeada de<br />escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão.<br />“Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem<br />Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos<br />saibam como és especial!”<br /><br />— Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? — perguntou a Pequena<br />Alma.<br /><br />— Claro! — Deus riu-se. — Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não<br />quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos<br />esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que<br />podes ser especial!<br /><br />— Uau — disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. —<br />Posso ser tão especial quanto quiser!<br /><br />— Sim, e podes começar agora mesmo — disse Deus, também dançando e saltando e<br />rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma — Que parte de especial é que queres<br />ser?<br /><br />— Que parte de especial? — repetiu a Pequena Alma. — Não estou a perceber.<br /><br />— Bem, — explicou Deus — ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes.<br />É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?<br /><br />A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.<br />— Conheço imensas maneiras de ser especial! — exclamou a Pequena Alma — É<br />especial ser prestável. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial<br />ser atencioso com os outros.<br /><br />— Sim! — concordou Deus — E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de<br />especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.<br /><br />— Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! — proclamou a Pequena Alma com<br />grande entusiasmo. — Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial<br />alguém que perdoa?<br /><br />— Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.<br /><br />— Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim — disse a Pequena Alma.<br /><br />— Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.<br /><br />A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre<br />alguma complicação.<br /><br />— O que é? — suspirou a Pequena Alma.<br /><br />— Não há ninguém a quem perdoar.<br /><br />— Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.<br /><br />— Ninguém! — repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.<br /><br />Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados — de todo o Reino — porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer. Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.<br /><br />— Então, perdoar quem? — perguntou Deus.<br /><br />— Bem, isto não vai ter piada nenhuma!<br /><br />— resmungou a Pequena Alma — Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.<br /><br />E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.<br /><br />Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:<br /><br />— Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te — disse a Alma Amiga.<br /><br />— Vais? — a Pequena Alma animou-se. — Mas o que é que tu podes fazer?<br /><br />— Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!<br /><br />— Podes?<br /><br />— Claro! — disse a Alma Amiga alegremente. — Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.<br /><br />— Mas porquê? Porque é que farias isso? — perguntou a Pequena Alma. — Tu, que és<br />um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?<br /><br />— É simples — disse a Alma Amiga. — Faço-o porque te amo.<br /><br />A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.<br /><br />— Não fiques tão espantada — disse a Alma Amiga — tu fizeste o mesmo por mim.<br />Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo,a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau — fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.<br /><br />— E assim, — a Alma Amiga explicou mais um bocadinho — eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má” desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.<br /><br />— Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? — perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.<br /><br />— Oh, havemos de pensar nalguma coisa — respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.<br />Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma: <br /><br />— Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?<br /><br />— Sobre o quê? — perguntou a Pequena Alma.<br /><br />— Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer<br />esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.<br /><br />— Oh , qualquer coisa, o que tu quiseres! — exclamou a Pequena Alma, e começou a<br />dançar e a cantar: — Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!<br /><br />Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.<br /><br />— O que é? — perguntou a Pequena Alma.<br /><br />— O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!<br /><br />— Claro que esta Alma Amiga é um anjo! — interrompeu Deus, — são todas! Lembra-te<br />sempre: Não te enviei senão anjos.<br /><br />E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.<br /><br />— O que é que posso fazer por ti? — perguntou novamente a Pequena Alma.<br /><br />— No momento em que eu te atacar e atingir, — respondeu a Alma Amiga — no<br />momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...<br /><br />— Sim? — interrompeu a Pequena Alma — Sim?<br /><br />A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.<br />— Lembra-te de Quem Realmente Sou.<br /><br />— Oh, não me hei-de esquecer! — gritou a Pequena Alma — Prometo! Lembrar-me-ei<br />sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.<br /><br />— Que bom, — disse a Alma Amiga — porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que<br />eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente,<br />eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem<br />Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos<br />precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.<br /><br />— Não vamos, não! — prometeu outra vez a Pequena Alma. — Eu vou lembrar-me de ti!<br />E vou agradecer-te por esta dádiva — a oportunidade que me dás de me experimentar<br />como Quem Eu Sou.<br /><br />E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida,<br />entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte<br />especial a que se chama Perdão.<br /><br />E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como<br />Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.<br /><br />E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena,<br />quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza — principalmente se trouxesse tristeza — a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.<br />Lembra-te sempre, — Deus aqui tinha sorrido — não te enviei senão anjos. Neale Donald Walsch"Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-63621623841612268722010-06-28T11:17:00.000-07:002010-06-28T14:09:44.595-07:00O Vôo da Borboleta<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCkPFplvBCI/AAAAAAAAASA/GTwzn5T3eA4/s1600/lagarta-blog.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 223px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCkPFplvBCI/AAAAAAAAASA/GTwzn5T3eA4/s320/lagarta-blog.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487934210665546786" /></a>Uma linda, sábia e tímida lagarta passava seus dias trabalhando. Não tinha apego ao trabalho e nem a vida, se despedia das outras lagartas e de seu trabalho todos os dias como se fosse a última vez que os fosse ver, e assim vivia.<br /><br />Essa lagarta era muito diferente das outras, ela gostava muito de estudar e nenhuma outra lagarta entendia porque ela era tão fechada. Mas nenhuma delas sabia, que o que movia essa linda lagartinha era a curiosidade pela vida e pelo mundo. <br /><br />Muitas inquietações e uma paixão imensa por conhecer, viviam dentro dela. Ela tinha uma grande habilidade de ver e entender com profundidade o que estava a sua volta, mas raramente expressava isso, a não ser quando era algo importante. E quando falava, traduzia como ninguém os corações ao seu redor.<br /><br />Misteriosa, gostava de manter-se no silêncio da reflexão, observando e escutando, escutando e observando. Parecia que em seu olhar vivia algo que ainda não conseguíamos perceber, e seguramente ela sabia de alguma maneira, que ser uma lagarta não seria o seu destino.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCkPi4teq3I/AAAAAAAAASQ/rMI2Bx1mPe0/s1600/Web00012crisalida.JPG"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 238px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCkPi4teq3I/AAAAAAAAASQ/rMI2Bx1mPe0/s320/Web00012crisalida.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487934712940768114" /></a>De repente, algo começa a mudar. Ela não sabe bem o que é, mas a maneira como enxergava o mundo começa a ficar diferente, começa a perceber a si mesma e as outras lagartas de uma maneira diferente. Seu trabalho vai perdendo o sentido e surge nela um desejo grande por voar e ser livre.<br /><br />Um desejo de conhecer as belezas da vida, de ser livre e viver no bem-estar com um significado verdadeiro para si e para o mundo. Ela sentia que podia fazer mais, fazer diferente, mas ao mesmo tempo sentia uma angústia por não saber lidar com isso.<br /><br />Apesar de querer conservar algo distinto em seu viver, a lagartinha sentia uma profunda insegurança que a prendia a um mundo que já lhe estava perdendo o sentido. <br /><br />Muitas mudanças permearam seu caminho nesse período, como se a estivem preparando para uma mudança ainda maior. <br /><br />As primeiras foram difíceis para digerir e tomaram tempo, levando essa bela lagartinha pra dentro de seu casulo. Com o tempo essa crisálida que a envolvia foi se tornando mais fina e ela ficando mais tranquila com seu processo. <br /><br />Uma confiança repentina tomou conta dela que veio de sua força interna, influenciada pela amorosidade com que foi acolhida em suas mudanças, assim como havia sido amorosamente cuidada por sua família, quando pequenina. <br /><br />Sentia dor ainda, mas já tinha uma compreensão distinta do propósito dessa dor. Até que um dia, estava pronta e decidiu que seguiria de uma maneira distinta. <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCkOzUBbxxI/AAAAAAAAAR4/oyOhs_gvns0/s1600/borboleta-21.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCkOzUBbxxI/AAAAAAAAAR4/oyOhs_gvns0/s320/borboleta-21.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487933895638501138" /></a>Sentia-se estranha, mas percebeu que tudo estava mudando em torno da decisão que ela tomou. Com esforço, saiu da sua crisálida e um novo mundo surgiu diante de seus olhos. Colorido, livre, perfumado... Finalmente podia voar, e o fez, foi para um lugar distante, conheceu pessoas e começou uma vida nova, mantendo suas raízes, e vivendo o novo.<br /><br />A beleza, a liberdade e o encanto da borboleta que se tornou, encantaram todas as lagartas a sua volta, inspirando-as a conhecer o novo e a voar, como a nossa linda lagartinha fez.<br /><br />Namaskar!<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-29508869445617392022010-06-23T08:22:00.000-07:002010-06-28T11:16:51.041-07:00A Rosa e Abelhinha!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCjmi4lT9dI/AAAAAAAAARo/fVG7jtfs44s/s1600/bee%2Brose.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 242px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCjmi4lT9dI/AAAAAAAAARo/fVG7jtfs44s/s320/bee%2Brose.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487889632929773010" /></a>Era uma vez um botão de flor que buscava seu lugar no jardim. Ele andava incomodado, mas não sabia direito com o que. Até que um dia o botão encontrou uma linda abelhinha e se apaixonou perdidamente por ela. <br /><br />Achava a abelha tão linda, tão livre... ela podia voar e transitar por mundos que o botão nem imaginava. Nessa entrega o botão não sabia mais direito quem ele era e tinha vontade de voar como a abelha. <br /><br />Um anjo que cuidava do botão vendo o que estava acontecendo e o sofrimento que o botaozinho estava vivendo, resolveu ajudar um pouco. Ele percebeu que o botão estava apaixonado por si mesmo, mas que não conseguia perceber isso, pois projetava seu amor e sua beleza na abelhinha.<br /><br />Então, pra ajudar a flor a perceber isso, ele resolveu dar-le um presente que ajudasse ela a perceber sua verdadeira beleza. Para isso colocou dois outros botões lindos brotando de seu caule, pelos quais de agora em diante, seria responsável. <br /><br />O botão assustou, não sabia direito nem como cuidar de si e agora precisava cuidar de outros 2 botões que dependiam dele, e ainda do seu amor pela abelhinha que vinha e ia todos os dias.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCjm2sAz9GI/AAAAAAAAARw/3PBD1z4m9AU/s1600/rose.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 269px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/TCjm2sAz9GI/AAAAAAAAARw/3PBD1z4m9AU/s320/rose.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487889973152838754" /></a>O botão resolveu então se entregar de corpo e alma pra cuidar dos botoezinhos. Alguns meses passaram, chuva, sol, noite e dia. E o botão firme cuidando dos botoezinhos e namorando a abelhinha, até que começou a se dar conta de que era muito diferente da abelha e que tinha vontade de conhecer outros lugares e de outras formas. Começou uma busca interna do seu próprio caminho, e do seu lugar no jardim.<br /><br />Seus valores foram ficando mais claros, assim como o dia, depois de uma noite de tempestade. O sol nasceu e finalmente os botoezinhos se tornaram lindas rosas, suaves, perfumadas, coloridas.<br /><br />Quando ele viu seus dois botoezinhos se transformando em flores, se deu conta que toda beleza que via fora, era parte dele... E assim, o botão desabrochou numa linda flor, a mais bela do jardim. <br /><br />Uma flor que passou a levar pra outros botões o aprendizado que tinha vivido com a ajuda do anjinho, da abelha e dos 2 botoezinhos. <br /><br />Namaskar!<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-32576025772990690102010-03-24T08:30:00.000-07:002010-03-24T08:41:14.834-07:00O Lírio!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/S6oyiPi7MyI/AAAAAAAAAQw/WYsRf7WtF1s/s1600/4983_Kopia-DSCN6499.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 150px; height: 200px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/S6oyiPi7MyI/AAAAAAAAAQw/WYsRf7WtF1s/s200/4983_Kopia-DSCN6499.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452225862755365666" /></a>"Treine-se no ideal do lírio, que florece no pântano e tem que permanecer envolvido na luta diária pela existência, defendendo-se, firmando-se e combatendo os choques da água lamacenta, das tormentas, dos gritos, dos choros e das diversas vicissitudes da sorte; e entretanto, não esquece a lua no alto. Ele mantém seu amor pela lua sempre vivo. Parece, no entanto, apenas a mais simples flor. Nada de extraordinário há nele. Mesmo assim, esta mais simples das flores tem uma ligação romântica com a grande lua.<br /><br />Você, da mesma forma, pode ser uma pessoa comum. Pode passar seus dias nos altos e baixos de sua existência terrena e, ainda assim não esquecer o Ser Supremo. Conserve todos seus desejos inclinados em direção a Ele.<br /><br />Mantenha sempre seu pensamento sintonizado com o pensamento Dele. Penetre profundamente no âmago daquele Infinito Amor."P.R.SarkarNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-71131309632467071502010-03-19T09:16:00.000-07:002010-03-19T09:18:13.188-07:00A Fé!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/S6Ojs1fr9VI/AAAAAAAAAQg/RHvsUFw0xFA/s1600-h/fe.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/S6Ojs1fr9VI/AAAAAAAAAQg/RHvsUFw0xFA/s320/fe.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450379964717987154" /></a>Chico é um garoto de 12 anos, que vive com sua família bastante religiosa. Ele não quer ser religioso, como sua família, mas sim seguir seu próprio caminho espiritual, e por isso seus pais dizem que ele não tem fé suficiente.<br /><br />Muito triste e discordante do discurso de seus pais, Chico procura o padre da paróquia próxima à sua casa e lhe pergunta: Padre O que é ter fé? <br /><br />Chico, meu filho, ter fé é acreditar e confiar nas coisas que não se pode ver e nem tocar, mas que acreditamos que estão lá, que existem e são verdadeiras, mesmo sem provas.<br /><br />Como assim Padre? Como podemos acreditar em coisas que não vemos? contesta Chico.<br /><br />A fé é como uma voz que fala dentro de nós, aquela que nos faz sentir o que é bom e o que não é, o que faz sentido e o que não faz. Como a voz do coração.<br /><br />Como o ar que respiramos, não podemos vê-lo, mas sentimos que está ali e que nos possibilita a vida. Como o amor de nossa mãe, que nutri e nos dá vida, sentimos e acreditamos nele, mas não podemos tocá-lo. <br /><br />Isso é fé, meu filho. responde o padre.<br /><br />Ah! Acho que eu entendi agora. Eu achei que fé fosse só algo religioso, tipo fé em Deus, mas acho que agora entendi. Quer dizer então que todos temos a fé dentro de nós?<br /><br />Isso mesmo Chico, a fé não é algo em si, ela existe dentro de cada um, na relação que estabelecemos com o mundo. Ela nos faz seguir adiante, buscar coisas novas, mudar nossas vidas. Isso porque grande parte das vezes, seguimos adiante sem saber o que vem depois e isso implica ter fé e confiança em algo que estamos buscando, seja esse algo o que for. finaliza o padre.<br /><br />Nossa, então ela é fundamental para nossa evolução e até para a vida. Fala Chico feliz. <br /><br />Eu acho que tenho bastante fé, porque vivo buscando coisas novas e confio muito que nada é por acaso e que tudo que acontece em minha vida, é uma oportunidade para aprender e evoluir. Isso me parece que é ter fé, ter fé nas forças universais que me regem. Conclui Chico.<br /><br />Sábio garoto você! fala o padre surpreso ao ouvir um garoto tão jovem pronunciar essas palavras. Isso é ter fé sim. E sabe de mais uma coisa, a fé, apesar de ser uma palavra pequenina, ela tem um imenso significado, é uma poderosa força motriz que rege nossas vidas. <br /><br />Através dela, despertamos também a esperança, que nos fortalece tanto fisicamente (melhorando o sistema imunológico), quanto espiritualmente. Ela é o amor que emanamos e recebemos de volta, é a capacidade de entrega e a confiança de que algo maior nos guia. <br /><br /> Nela não existe medo, desconfiança, inseguranças, ela é um estado de puro amor e confiança. <br /><br />Bela como a mais linda flor, pura como a mais inocente criança, confortante com a mais acolhedora mãe.<br /><br />A fé nasce dos corações fortes e corajosos, ela é acreditar naquilo que os olhos não podem ver, mas que o coração não tem dúvida! poetiza o padre.<br /><br />Chico agradece o padre e corre aliviado e feliz de volta pra casa, para compartilhar com sua família, agora com a certeza de que fé e religiosidade não são sinominos, que ele tem sim, muita fé e amor no coração.<br /><br />Namaskar,<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-70298695014327059412010-03-08T17:29:00.000-08:002010-03-08T17:32:31.492-08:00O Escritor e a Estrela!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/S5WlIHn6H6I/AAAAAAAAAQQ/P18VyYaBJ-c/s1600-h/estrela%2Bdo%2Bmar-1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/S5WlIHn6H6I/AAAAAAAAAQQ/P18VyYaBJ-c/s200/estrela%2Bdo%2Bmar-1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446440883278454690" /></a>"Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.<br /><br />"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor."Você não vê! - explicou o jovem - A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".<br /><br />O escritor espantou-se.<br />"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma".<br /><br />O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor. <br />"Para essa aqui eu fiz a diferença."<br /><br />Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, nem sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano."<br /><br />Quando cada um de nós puder olhar e cuidar com amor e respeito de si mesmo e de tudo e todos que estão a nossa volta não precisaremos falar de preservação, paz, sustentabilidade, nem sequer de ética, pois tudo isso já estará naturalmente presente no viver de cada um de nós e do mundo.<br /><br />Namaskar,<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-6958932912210865582010-02-22T10:06:00.001-08:002010-02-24T06:17:16.473-08:00Quem sou EU?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/S4U05Vrz6rI/AAAAAAAAAPw/cGAI1u9QC5E/s1600-h/quem+sou+eu.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 281px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/S4U05Vrz6rI/AAAAAAAAAPw/cGAI1u9QC5E/s320/quem+sou+eu.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441813884425202354" /></a><br />“Quem sou eu?”pergunta a menina à mãe. “Nossa minha filha, que pergunta... você é você, uai. Você é a Deva, minha filha, linda, amorosa e sensível...”respondeu a mãe, sem saber mais o que dizer. <br /><br />“Então eu sou isso?”falou a menina pensando alto. “E o que mais queria ser filha?”disse a mãe já um pouco preocupada. “Não sei... nada mamãe... só estava curiosa mesmo.” disse a garota, que parou de perguntar, mas seguiu curiosa.<br /><br />Ela continuou perguntando para todos que estavam ao seu redor, mas para cada um que perguntava, a resposta era diferente... a professora falava que ela era uma excelente estudante, a avó falava que era uma excelente neta, sua professora de dança lhe dizia que era uma dançarina nata, todos falavam de sua docura, talento e beleza... mas Deva continuava com a inquietude de que havia mais que tudo isso. Algo lhe dizia que somos além de tudo isso... além do que conseguimos enxergar. <br /><br />Em sua inquietude, um dia encontrou com um senhor, já com idade avançada. Pensou que por isso, podia ser um grande sábio que lhe ajudaria com a pergunta. Assim, se aproximou do senhor e lhe fez a pergunta: “Quem sou eu?”<br /><br />Sabiamente o senhor disse:”Eu não sei. Quem é você?” <br /><br />Deva parou em silêncio, surpresa. Acostumada com respostas, se deparou com a pergunta e finalmente parou para refletir e buscar sua resposta, que estava dentro e não fora.<br /><br />Namaskar!<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-30050106527172644152010-02-18T16:42:00.000-08:002010-02-18T16:44:25.276-08:00A Felicidade!!!A Felicidade é viver hoje, em tempo 0, realizando nosso propósito em tudo o que fazemos. Ela é o caminho, está em como fazemos tudo o que fazemos todos os dias, em todos os momentos, e não o fim que projetamos como ideal. <br /><br />Namaskar! <br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-32057355976070590342009-10-10T18:20:00.000-07:002009-10-10T19:18:07.444-07:00Quanto Vale um Presente?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/StE0A9YRRiI/AAAAAAAAAOA/Q0yg3epu4O4/s1600-h/crian%C3%A7as+se+abra%C3%A7ando+copy.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 214px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/StE0A9YRRiI/AAAAAAAAAOA/Q0yg3epu4O4/s320/crian%C3%A7as+se+abra%C3%A7ando+copy.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391147420020196898" /></a>Era uma manhã de natal, Romulo acordou e já foi correndo até a árvore para ver o que o Papai Noel havia lhe trazido... ao ver um monte de presentes, deu pulos e gritos de alegria para acordar a casa toda, afinal, já era natal. Começou a abrir seus presentes, um a um, mas a única coisa que tinha na cabeça era um jogo de mímica, que queria muito. Ele já estava com 8 anos, e todos os seus amigos na escola já tinham esse jogo... ele abria um presente após o outro, mas nenhum deles foi o jogo.<br /><br />Ele mal viu direito o que tinha ganhado, pois ficou tão decepcionado que o Papai Noel não tinha atendido seu desejo, que caiu numa tristeza sem fim... seus pais tentavam entender sua tristeza para consolá-lo, mas foi em vão, pois Romulo não queria falar o que estava acontecendo. <br /><br />Ele pediu aos pais para sair um pouco e num pé se foi... Enquanto andava pelas ruas, imerso em sua tristeza, começou a observar tudo o que tinha a sua volta... poucas eram as pessoas na rua... e das poucas, ele via algumas famílias felizes, crianças brincando com seus novos brinquedos... mas um cena lhe chamou atenção. Viu um menino no canto da rua, sentado, sozinho e com a cabeça baixa... ele parecia tão triste quanto Romulo... assim ele se dirigiu em sua direção.<br /><br />“Olá! Tudo bem com você?” disse Romulo. O menino levantou a cabeça surpreso e tinha lágrimas nos olhos... “O que aconteceu? Porque está tão triste? Não ganhou o presente que pediu??”perguntou o ele ao garoto, sentando-se ao seu lado. “Tá tudo bem.” disse o menino. “Não tem a ver com presentes não... isso eu nunca ganhei mesmo... Só estou um pouco triste, porque não tenho mais família... perdi meus pais quando era bem pequeno e fui criado por minha avó... mas ela se foi no ano passado e agora... só sobrou eu.”disse o garoto.<br /><br />Surpreso, Romulo pensou em sua família e em tudo que havia ganhado... e lembrou de sua tristeza por não ter ganhado um jogo. O que era um jogo, se perguntou ele, perto de todo o resto que tinha a sua volta??? <br /><br />Nesse instante algo aconteceu que fez com que ele enxergasse as coisas de uma maneira muito diferente. Comovido pela história do garoto, convidou ele para almoçar com sua família nesse dia de natal.<br /><br />O garoto sem jeito, aceitou, pois não tinha nem o que comer. Chegando em sua casa, entrou antes e explicou a situação para seus pais, que comovidos com a história, acolheram o garoto, que tinha a mesma idade de Romulo e se chamava João. <br /><br />Romulo o levou a seu quarto para que tomasse um banho, deu-lhe algumas roupas limpas e enquanto o menino tomava banho, separou alguns brinquedos para dar-lhe de presente. O Natal naquela casa foi diferente de qualquer outro ano... repleto de amor, solidariedade e significado. Um natal que mudou o rumo das vidas de cada um naquela casa, que passaram a atribuir um valor diferente a tudo o que tinham e viviam, e principalmente ao amor e à família que tinham construido.<br /><br />Romulo e João tornaram-se amigos, passaram a frequentar a mesma escola, e finalmente depois de alguns meses, a família de Romulo finalmente conseguiu adotar o menino que passou a morar com eles. Tudo o que aconteceu encheu o coração de Romulo de alegria, amor e solidariedade, que substituiram imediatamente a tristeza que havia sentido aquele dia. <br /><br />E algumas semanas mais tarde, quando foi visitar sua madrinha, recebeu de presente o jogo que queria tanto... Olhou para o jogo e seus olhos encheram de lágrimas... sua madrinha assustada, perguntou o que havia acontecido, e ele sem hesitar disse: “Madrinha, eu entendi um coisa muito importante, quanto mais fazemos coisas boas pelos outros e pelo mundo, mais recebemos de volta... eu tinha ficado muito triste no natal, pois queria muito esse jogo, mas não o ganhei, sai de casa e algo muito importante aconteceu... eu fui bom e ajudei um garoto que estava triste na rua... eu só fiz isso... e com isso eu ganhei um irmão, uma felicidade que não cabia no coração, pude perceber a importância de tudo na minha vida, da minha família... minha família ficou muito mais feliz e eu ainda ganhei esse jogo, que foi o motivo pelo qual tudo isso me aconteceu...” disse ele.<br /><br />“Me sinto o garoto mais sortudo e feliz de mundo madrinha. Obrigado!”disse Romulo. A madrinha emocionada, lhe respondeu: “Você acabou de me dar um valioso presente, meu filho... Me devolveu a esperança... me encheu de amor e de orgulho... e isso não tem preço... abençoado seja!” disse ela emocionada.<br /><br />Depois desse natal a vida de todos que foram tocados por essa história, nunca mais foi a mesma... o espírito de natal bateu à porta e entrou em seus corações trazendo a mensagem de que quanto mais damos e doamos por amor, mais recebemos... <br /><br />Um caloroso abraço!<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-86650156652453858552009-09-04T09:19:00.000-07:002009-09-04T09:49:51.114-07:00O Amor e a Esperança!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SqFEUv0U0JI/AAAAAAAAANo/OpAT9Pwmwio/s1600-h/M%C3%A3os.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 288px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SqFEUv0U0JI/AAAAAAAAANo/OpAT9Pwmwio/s320/M%C3%A3os.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5377654553281089682" /></a>Recebi uma linda e tocante história, que fala sobre um tema que estava vivendo e refletindo nas últimas semanas... <br /><br />O texto segue com algumas adaptações e posteriores reflexões...<br /><br />“Sou mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei a faculdade. A última aula que assisti foi de sociologia, com um professor que dava as aulas de uma maneira inspiradora... e nosso último projeto do curso foi o projeto "Sorrir"...<br /><br />A classe foi orientada a sair, sorrir para três estranhos e documentar suas reações...<br /><br />Como sou uma pessoa bastante amigável e normalmente sorrio para todo mundo, achei que isto seria muito tranquilo para mim...<br /><br />Logo após isso, fui com meu marido e o mais novo de meus filhos, numa manhã fria de Março, ao McDonald's. Foi apenas uma maneira de passarmos um tempo agradável com o nosso filho...<br /><br />Estávamos esperando na fila para sermos atendidos, quando de repente todos ao nosso redor começaram a se afastar do balcão, incluindo meu marido.<br /><br />Não me movi um centímetro... Um sentimento arrebatador de pânico tomou conta de mim, e me virei para ver a razão pela qual todos se afastaram...<br /><br />Quando me virei, senti um cheiro muito forte de uma pessoa que não toma banho há muitos dias, e lá estava na fila dois senhores, aparentemente muito pobres.<br /><br />Quando olhei para o senhor mais próximo a mim, ele estava "sorrindo"... Seus olhos azuis estavam cheios da Luz de Deus, e ele parecia buscar apenas aceitação...<br /><br />Ele disse: Bom dia! - enquanto contava as poucas moedas que ele tinha amealhado...<br /><br />O segundo homem tremia suas mãos, e ficou atrás de seu amigo... Eu percebi que ele tinha problemas mentais e buscava ajuda através do senhor de olhos azuis.<br /><br />Eu segurei minhas lágrimas, enquanto estava lá, parada, olhando para os dois...<br /><br />A jovem mulher no balcão perguntou o que eles queriam e ele respondeu: "Café já está bom, por favor...", pois era tudo o que eles podiam comprar com as poucas moedas que possuiam... Inclusive, como estava muito frio lá fora, para se proteger do frio se abrigando lá dentro, precisariam cosumir algo. <br /><br />Então eu realmente sucumbi àquele momento, quase abraçando o pequeno senhor de olhos azuis...<br /><br />A cena me tocou de tal forma, que eu sorri de volta para o senhor e pedi a moça do balcão que me desse mais duas refeições de café da manhã em uma bandeja separada...<br />Olhei em volta e vi a mesa em que os dois homens se sentaram para descansar... Coloquei a bandeja na mesa e a minha mão sobre a mão do senhor de olhos azuis...<br /><br />Ele olhou para mim, com lágrimas nos olhos e me disse, "Obrigado!!"<br /><br />Eu me inclinei, acariciei sua mão e disse "Não fui eu quem fiz isto por você, Deus está aqui trabalhando através de mim para lhe dar esperança!!"<br /><br />Comecei a chorar enquanto me afastava deles para sentar com meu marido e meu filho... <br /><br />Quando eu me sentei, meu marido sorriu para mim e me disse, "Esta é a razão pela qual Deus me deu você, querida, para que eu pudesse ter esperança!!"<br /><br />Seguramos nossas mãos por um momento, e sentimos que pudemos compartilhar com outros algo que Deus nos tem dado muito...<br /><br />Retornei à aula na faculdade, na última noite, com esta história em minhas mãos. Entreguei "meu projeto" ao professor e ele o leu, não só para ele, como para a classe...<br /><br />Essa história tocou não só o meu, mas os corações de todas as pessoas que a ouviram.<br /><br />Eu me graduei com uma das maiores lições que certamente aprenderei: A aceitação incondicional”<br /><br />Ler essa história me emocionou muito e me fez refletir sobre a nossa capacidade ou possibilidade de ver além das aparências, de realmente enxergar o outro, e de cuidá-lo... me fez ver a importância do AMOR INCONDICIONAL, da FÉ e da ESPERANÇA em nossa caminhada na terra.<br /><br />Também fiquei refletindo sobre os dias em que acordamos tristes, sem esperança, sobre os momentos que questionamos o porquê estamos aqui... sobre as vezes que tudo parece difícil demais ou injusto demais, as vezes que as coisas parecem não ter sentido e nem valer a pena...<br /><br />Nesses momentos, Deus se revela através de seus anjos com palavras ou gestos... com sinais de amor e de cuidado que nos fazem lembrar o porque estamos aqui, sinais que tocam nossos corações e almas relembrando-nos o sentido e o valor da vida, devolvendo-nos a esperança, a fé e a confiança que nos reconectam conosco mesmo e com o universo.<br /><br />Ele nos toca com os mais simples e sutis gestos, como a brisa, um sorriso, uma palavra, nos lembrando que existe algo maior que nós mesmos e que tudo nessa vida é uma oportunidade para nossa evolução, que tudo é passageiro, mas muito importante, pois são os caminhos para nosso desenvolvimento, e é como agimos, como encaramos cada momento de nossas vidas e os aprendizados que delas tiramos, o que realmente conta e faz a diferença no nosso caminho e nas vidas dos que estão à nossa volta.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SqFE8HkqRSI/AAAAAAAAANw/homBw7cU-dA/s1600-h/jornada.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 244px; height: 320px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SqFE8HkqRSI/AAAAAAAAANw/homBw7cU-dA/s320/jornada.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5377655229672736034" /></a>Cada um de nós tem uma linda jornada pela frente, uma jornada para ganhar consciência, para reelembrar que somos todos parte do todo, parte de Deus. Nesse caminho, cada um de nós é responsável pelo nosso próprio processo, mas também somos responsáveis pelas sementes que semeamos pelo caminho. <br /><br />As dificuldades nos engrandecem e nos fazem crescer, preparando-nos para os verdadeiros desafios da alma, quando conseguimos delas aprender e passar por elas com confiança e persisitência... quando olhamos para esses momentos da vida como oportunidades que a vida nos dá para evoluir, isso nos permite ganhar cada vez mais consciência e compreensão sobre o papel e a importância dessas experiências em nosso processo de evolução.<br /><br />Tenham uma linda jornada!<br /><br />Namastê,<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-87568068160484667402009-08-20T10:32:00.000-07:002009-08-20T11:02:14.046-07:00Um dia como nenhum outro<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/So2I1QbhmMI/AAAAAAAAANI/xzS6NqVvfE4/s1600-h/cadeira+de+rodas.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 297px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/So2I1QbhmMI/AAAAAAAAANI/xzS6NqVvfE4/s320/cadeira+de+rodas.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372100379047729346" /></a>Mais um dia amanhece e a rotina de Maya, uma jovem adulta, deveria se reiniciar junto com ele... acordar, tomar banho, tomar café da manhã lendo o jornal do dia e o corre-corre pra chegar a tempo no trabalho, desviando do trânsito. <br /><br />Porém esse foi um dia diferente... ao sonar do despertador, Maya tenta levantar da cama, mas sua tentativa é em vão... ela não consegue mexer os músculos das pernas... grita por ajuda, em pânico, e sua mãe, assustada, vai ao seu encontro.<br /><br />Ambas assustadas e sem saber o que está acontecendo, se dirigem ao hospital para procurar ajuda... enquanto lá esperam os resultados dos exames, a mãe de Maya, no intúito de acalmá-la, lhe diz:<br />“Minha querida filha, tudo ficará bem, pode parecer confuso agora, mas logo passará. Devemos ter confiança no plano Divino, pois nada acontece por acaso... tudo tem um propósito maior e pode ser que não o entendamos agora, no momento presente, mas sempre teremos oportunidades de entender as coisas posteriormente, se tivermos olhos e ouvidos para isso.”<br /><br />Essas palavras da mãe, pareciam bonitas, mas não lhe faziam sentido, nada a consolava, além disso ela não tinha condições de enxergar nada além de sua situação presente.<br /><br />Os piores pensamentos passavam por sua cabeça, tentava entender e assimilar o que significaria nunca mais poder andar pelo resto de sua vida, que ainda só estava começando.<br /><br />Ela fez muitos exames, mas nada resultou... os médicos não sabiam o que estava acontecendo e nem o que possivelmente Maya tinha. Mas como nenhum dos sinais vitais estavam alterados, ela permaneceria uns dias no hospital para concluir testes e exames e poderia voltar para casa, até que os médicos entendessem o que estava acontecendo.<br /><br />Desesperada, Maya procurou respostas, soluções, explicações para o que lhe estava acontecendo... procurou terapias alternativas, videntes, rezou... porém nada de diferente encontrou... todos a diziam que não era nada grave e que talvez um dia compreendesse o porquê.<br /><br />Mas isso não era suficiente, não resolvia seu problema... algumas semanas passaram e Maya se remoia de indignação e tristeza... se sentia vítima da vida e continuava a lutar bravamente contra seu aparente destino... tudo em vão e a cada dia, parecia mais debilitada e sem vida.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/So2I-agrUSI/AAAAAAAAANQ/2a6swgWYod8/s1600-h/Reflex%C3%A3o.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 313px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/So2I-agrUSI/AAAAAAAAANQ/2a6swgWYod8/s320/Reflex%C3%A3o.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372100536372515106" /></a>Porém um dia, algumas semanas mais tarde, Maya teve um sonho inspirador e acordou com uma sensação diferente. Movida pela intuição, começou a refletir sobre algumas coisas... Pensou:<br />“O que está acontecendo em minha vida, de modo tal, que me meu corpo adoeceu? O que ele quer me dizer com isso? Que sentido tem o não poder andar?”<br />“Será que estava caminhando para uma direção que não lhe era a mais conveniente?”<br /><br />Essas perguntas fizeram com que ela lembrasse da fala da mãe, de que nada é por acaso e de que um dia ela entenderia o sentido de tudo... <br /><br />Apesar de ainda não entender, resolveu mudar de atitude e ao invés de se lamentar, pensou no que poderia fazer naquela situação... foi quando começou a escrever para expressar o que sentia... escreveu e refletiu mto durante o mês todo... <br /><br />Tudo começou a mudar a partir dessa pequena mudança de postura e de emoção que Maya fez... e foi um momento muito rico de auto-conhecimento, pois ela começou a refletir sobre como estava vivendo sua vida, sobre as escolhas que estava fazendo, sobre as emoções e atitudes que estava conservando, sobre seus desejos e sua missão de vida.<br /><br />Começou a fazer fisioterapia, mas ainda nada resolvia a questão da perna que nenhum sinal de melhora tinha. Quase 2 meses se passaram e um dia resolveu encontrar uma amiga que não via há muito tempo, quer dizer, a amiga, sabendo de tudo o que aconteceu, resolveu visitá-la.<br /><br />Lá estavam conversando e amiga lhe dizia:<br />“Mas Maya, não pode deixar pra lá...tem que entender o que acontece com sua perna pra voltar a andar.” Como é possível que ninguém saiba de nada? Os médicos são incompetentes...”<br /><br />Maya com muita serenidade, lhe respondeu: “Amiga, fiz tudo o que estava ao meu alcance e o que não estava também... conclui que por algum motivo meu corpo quer que eu pare, minhas pernas não queriam mais caminhar pelo estrada que estavam trilhando... eu ainda não descobri porquê, mas tenho certeza que um dia saberei... os médicos e os exames afirmam que não há nada físico comprometendo o movimento das pernas... o que mais poderia fazer?”<br /><br />Durante um bom tempo fiquei revoltada, me senti injustiçada e vítima, mas resolvi sair desse lugar, e muitas coisas se abriram, minha visão se abriu e a visão da vida e do mundo que tinha, se transformaram... isso já valeu ter ficado esse tempo assim, já valeu 1 vida... nem consigo mensurar o quão melhor me sinto... e te digo mais... tomei decisões importantíssimas e acho que eu encontrei comigo mesma, verdadeiramente... sei o que quero e o que não quero...”<br /><br />“Nossa, que profunda sua experiência.” Disse a amiga. “Vejo algo diferente em seus olhos e em sua postura mesmo.”<br /><br />“Sabe, uma das reflexões que fiz, foi: Será que é necessário passar por algo assim, por tamanho sofrimento para que essa transformação aconteça?” Fala Maya, dirigindo-se a amiga. “Eu acho que no meu caso, era necessário, mas acho que em muitos não... se as pessoas se fizessem apenas algumas perguntas... se parassem para refletir um pouco mais sobre como vivem suas vidas, sobre as escolhas que fazem... e entendessem que essas escolhas são responsáveis por tudo o que vivem dali em diante... mas que também temos a possibilidade de viver em tempo O. Quer dizer... vivemos em tempo 0, e podemos fazer sempre escolhas e mudar tudo o que está a nossa volta com essas pequenas escolhas... percebi, que com pequenas mudanças que fiz, muitas coisas se transformaram em mim e a minha volta... então, imagino que possa ser assim para todos... queria dizer isso pro mundo...<br /><br />“Então diz! Eu quero ouvir” disse a amiga super interessada.<br /><br />Nesse momento, entra a mãe no quarto para servir um suco com biscoitos e ao ouvir esse pequeno trecho da conversa, fala para Maya que mostre seus textos à Camila, sua amiga.<br /><br />Maya envergonhada, por que isso lhe era muito íntimo, fica brava com a mãe, mas a amiga agora passa a insistir em ver os textos... Assim, Maya os mostra, com uma certa vergonha...<br /><br />Camila, ficava cada vez mais encantada com o que lia e disse para amiga que poderia publicar esses textos, fazer deles um livro... que a linguagem era gostosa e o conteúdo maravilhoso... Num primeiro momento, Maya se constrangeu e disse que nunca havia escrito antes e que não tinha essa intenção... “Escrevo com a alma, não para publicar, mas para que as pessoas possam um dia ler e se beneficiar de algo que aprendi a duras penas...” disse Maya.<br /><br />“Por isso mesmo tem que publicar, amiga. Como as pessoas poderão ler, se não publicar?” <br />“Eu te ajudo... tenho contato numa editora que se interessaria pelo tema e por sua obra... se me permitir...”Concluiu Camila.<br /><br />Os olhos da mãe de Maya brilhavam, assim como os da amiga... e num ímpeto, Maya tem a intuição de que derepente sua situação não só serviria e beneficiaria a ela, mas poderia virar um livro e beneficiar muito mais gente... nesse momento parecia fazer mais sentido tudo o que lhe acontecera, as decisões que tomou e o caminho que estava seguindo... <br /><br />Maya decide aceitar o conselho e a ajuda da amiga e 3 meses depois seu livro estava publicado, sucesso de vendas e muitos elogios e feed-backs do quanto ele estava sendo transformador para algumas pessoas.<br /><br />Nesse meio tempo, numa manhã, 3 meses após a paralisia e 2 antes de lançar o livro, Maya acorda sentindo um pouco de dor nos dedos do pé... chama a mãe e ambas animadas vão procurar a fisio que estava cuidando de Maya. <br /><br />Comemorando a fisio diz que isso é um excelente sinal de recuperação, pois Maya teve alguma sensação. No lançamento de seu livro, 2 meses depois, com bastante fisioterapia e esforço, Maya já estava andando normalmente... <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/So2JXBUn6sI/AAAAAAAAANY/0EZHil7KiUg/s1600-h/Lan%C3%A7amento+do+livro.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 269px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/So2JXBUn6sI/AAAAAAAAANY/0EZHil7KiUg/s320/Lan%C3%A7amento+do+livro.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5372100959107803842" /></a>Em uma entrevista ela explicava o porque do nome do livro, dizendo: “Me dei conta que existe uma lei universal que rege tudo, e essa lei está sempre em prol de nossa evolução, mesmo que as vezes aconteçam coisas que aparentemente são “ruins”... quando vivemos essas coisas abrindo mão do nosso ego, que é limitado e muitas vezes não é capaz de entender o processo que estamos vivendo... quando deixamos de nos sentir vítimas e percebemos o quanto somos responsáveis por tudo o que vivemos... aí sim, somos capazes de aprendemos com essas coisas e de perceber as oportunidades que nos foram dadas para nosso crescimento... somos capazes, se temos olhos para ver, como cada coisa que acontece em nossa vida é tão preciosa quanto a própria vida, pois trazem a semente do amor e da sabedoria do universo, vivemos cada vez mais felizes e encontramos nosso próprio caminho. :) Acho que essa é a história do título do livro: “Sabedoria do Universo”<br /><br />Namastê!<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-23249719795976891372009-08-06T19:00:00.000-07:002009-08-06T19:27:30.298-07:00A vaidade!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SnuQAMwOnKI/AAAAAAAAALg/Bsu5H71Qm-w/s1600-h/narciso-thumb.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SnuQAMwOnKI/AAAAAAAAALg/Bsu5H71Qm-w/s320/narciso-thumb.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5367041714039987362" /></a>"A vaidade é nosso maior inimigo, pense sobre isso... o que nos enfraquece é nos sentirmos ofendidos pelos feitos e desfeitas de nossos semelhantes. Nossa vaidade faz com que passemos a maior parte de nossas vidas ofendidos por alguém. Os novos videntes recomendavam que todo esforço devia ser feito para erradicar a vaidade da vida dos guerreiros. Eu segui aquela recomendação, e muitos dos meus esforços com você têm sido dirigidos a mostrar-lhe que, sem vaidade, somos invulneráveis." - <span style="font-style:italic;">Don Juan Matos. (Carlos Castañeda - O fogo interior)</span><br /><br />Essa sábia frase me trouxe uma reflexão sobre a fragilidade do nosso ego... como a busca pelo reconhecimento e pelo ‘amor’/olhar do outro pode tomar grande parte de nossa energia e pautar a maior parte de nossas escolhas.<br /><br />Passamos grande parte do tempo buscando preservar nosso espaço, ou buscando espaços onde temos presença, onde somos vistos, amados, reconhecidos... e ao menor sinal da ameaça da rejeição, nos recolhemos, ou nos defendemos. <br /><br />A vaidade pode ser uma ‘trampa’, a ilusão do poder, do reconhecimento, do amor... mas, sem amor-próprio e humildade não há torre que se sustente, pois quanto mais alta a torre, maior tem que ser sua base de sustentação, pois mais frágil ela se torna. <br /><br />Lembremos do Advogado do Diabo e do mito de narciso... A ferida narcísica dói! Que dor é essa? A que ela serve?<br /><br />Pensemos sobre isso...Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-16483106856711128732009-07-27T12:31:00.000-07:002009-07-27T12:45:27.829-07:00Escrevendo a Própria História!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/Sm4DkhNOqxI/AAAAAAAAALY/6lNNHG1Cof8/s1600-h/hands.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 166px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/Sm4DkhNOqxI/AAAAAAAAALY/6lNNHG1Cof8/s200/hands.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5363228132168870674" /></a>Ao conversar com uma grande amiga e companheira de reflexão, a Fê, parei para refletir sobre como nos colocamos no mundo... <br /><br />Ela estava refletindo sobre "como cooperar com quem compete" uma reflexão que nos remeteu ao tema de agir de acordo com nossa natureza, independente das circunstâncias. <a href="http://narjarathamiz.blogspot.com/2009/06/o-monge-e-o-escorpiao.html"></a> Então, surge para Fê a seguinte pergunta, que inspira esse texto: Qual o papel do meio nesse processo?<br /><br />As vezes nos manter de acordo com nossos valores, com nossa natureza, tem um 'preço' que nem sempre é fácil bancar, inclusive pelas pressões que o meio e as expectativas à nossa volta exercem... <br /><br />O meio, principalmente durante nossa formação, tem um papel fundamental na construção de nossos valores e ele certamente contribui muito para nossas escolhas, que muitas vezes são em função do olhar e do desejo do outro, muito mais do que pelo nosso... <br /><br />Muitas vezes seguir nosso próprio caminho ou manternos da acordo com ele, nos faz lidar com a frustração e com o desapego de ser aceito ou de suprir as expectativas do meio. <br /><br />E surge mais uma pergunta: Até que ponto conseguimos diferenciar o que é do meio e o que é nosso?<br /><br />Há um momento em nossas vidas, quando nascemos, em que nós e o outro somos inseparáveis, porque nos constituimos através do olhar e do desejo desse outro, nosso cuidador. Nos reconhecemos como humanos através desse olhar e desse cuidado, e o cuidador nos reflete como um espelho para que possamos enxergar a nós mesmos.<br /><br />Esse contato desperta nosso auto-amor, constrói nossa auto-estima e nossa percepção de nós mesmos e do mundo... surgem aí as primeiras marcas de como futuramente nos relacionaremos com a vida, com as pessoas e acima de tudo conosco mesmo.<br /><br />Crescemos e continuamos na busca de espaços de amor e bem-estar, o que é natural do ser humano. Porém, algumas vezes essa busca se torna uma busca que atribui o amor e o reconhecimento por nós mesmos, para o meio fora de nós, e seguimos em busca desse olhar, desse amor, desse reconhecimento pelo outro, no desejo de ser visto e de ser amado pelos que estão à nossa volta.<br /><br />Essa busca muitas vezes se configura como a razão de nosso viver, como àquilo que nos mantém vivos. Buscamos de muitas formas, através do conhecimento, do poder, da fama, do status, do consumo, do alimento, da caridade e de muitas outras, mas que parece nunca satisfazer o âmago de nossas almas.<br /><br />O fato é que continuamos agindo como se esse amor viesse de fora e como se ele fosse aquele que nos preencherá e nos realizará como pessoas. Por isso, atribuimos um valor muito grande ao que o mundo espera e acha de nós, e mais ainda, tentamos suprir isso que acreditamos que o mundo e o outro esperam de nós.<br /><br />Nessa busca nos perdemos de nós mesmo, nos misturamos com os outros, com a cultura, nas expectativas e nas ilusões que percebemos como o outro e como o mundo. E aí já não conseguimos distinguir o que é meu e o que é do outro.<br /><br />E podemos dizer que essa busca é uma cilada, porque o que achamos que o outro espera de nós, tem a ver conosco e não com o outro. <br /><br />Cada um de nós tem seu próprio caminho de vida, sua missão a realizar, seus karmas e dharmas a cumprir, um propósito... cada ser humano é único em sua composição física, história de vida e percepção de mundo...<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Mas quantos de nós realmente entra em contato com nossos mais íntimos sonhos, valores, desejos?<br /><br />Quantos de fato somos livres pra pensar, sentir, escolher por nós mesmo ??? </span><br /><br />A liberdade de escrever nossa própria história, de desvelar nosso caminho, nossa missão, nossos valores mais profundos e nos mantermos coerentes a esses, é para todos, mas alcançada por poucos.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/Sm4Cx2AWxxI/AAAAAAAAALQ/MVqruR97r1Y/s1600-h/the3monkeys.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 166px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/Sm4Cx2AWxxI/AAAAAAAAALQ/MVqruR97r1Y/s320/the3monkeys.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5363227261578692370" /></a>Acabamos herdando desejos, expectativas e valores de nossas famílias e da cultura em que vivemos, e apesar da oportunidade reflexiva, intrínsica ao ser humano, e da vida nos levar por caminhos que nos proporcionariam essas reflexões, muitas vezes tapamos olhos e ouvidos para evitar a dor da reflexão, do desapego, das escolhas e perdas que esse caminho pode implicar.<br /><br />Assim, seguimos apegados aos velhos paradigmas, aos antigos valores, ao que achamos que são as expectativas do mundo, e as nossas, seguimos olhando pra fora e buscando nossa auto-realização e o reconhecimento lá. O que não nos damos conta é que esse caminho pode trazer muito mais dor, a dor de não ser quem somos, a prisão às ilusões de existe algo fora de nós e que é lá que estão os parâmetros do que é o melhor, do que é o certo ou o errado... a dor de passar a vida toda tentando suprir essas expectativas e parâmetros e continuar no vazio e na falta de sentido de nunca suprí-las.<br /><br />Como já dizia Gandhi: "A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência."<br /><br />Quando somos capazes de nos despir de tudo isso, dos papéis que exercemos, das expectativas que imaginamos, das exigências que colocamos, somos capazes de olhar e reconhecer quem realmente somos e distinguir o que é realmente nossa essência, e assim podemos refletir e escolher com consciência e responsabilidade o que queremos conservar para nossas vidas. Nesse momento assinamos nossa própria história e tomamos as rédeas de nossas próprias vidas.<br /><br />Sigamos o exemplo dos grandes mestres como Jesus, Gandhi, Mandela, Eisten e outros muitos famosos e anônimos, que encontraram e se mantiveram-se fiéis às suas missões de vida e valores, muitas vezes indo contra tudo e todos. <br /><br />Eles puderam contribuir com grandes mudanças para a evolução da humanidade, tendo na maioria das vezes que abrir mão de muitas coisas e desapegar-se tanto dos paradigmas da época, quanto da maneira como se pensava e agia... e muitas vezes perdendo pessoas amadas, o conforto físico e até de suas vidas.<br /><br />Porém, se não tivessem se mantido firmes em seus caminhos, independente do que se dizia, pensava e esperava na época em que viveram, como seria o mundo hoje?? <br /><span style="font-weight:bold;"><br />Ser autor da própria vida implica na liberdade de escolher, na capacidade de refletir e no desapego do olhar externo.</span><br /><br />Fica para nós a reflexão sobre o que queremos de nossas vidas...<br /><br />"QUE A NOSSA MENSAGEM SEJA A PRÓPRIA VIDA" Gandhi<br /><br />Namastê,<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-63338729215806863202009-07-20T21:51:00.000-07:002009-07-20T22:04:30.747-07:00Reflexões sobre o Perdão...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SmVKqGzv4HI/AAAAAAAAAK4/nSSLe47yOYQ/s1600-h/neto.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 252px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SmVKqGzv4HI/AAAAAAAAAK4/nSSLe47yOYQ/s320/neto.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5360773018697064562" /></a>Era uma vez um garoto de 8 anos, chamado Atha, que passava todas as tardes na casa de seus avós, conversando com seu avô sobre a vida e sobre as coisas que vivia e aprendia.<br /><br />Seu avô sempre lhe fazia perguntas intrigantes que o deixavam um tempão pensando; também lhe contava histórias que tocavam seu coração e as vezes desafiavam sua mente.<br /><br />Mas um dia, Atha chegou a casa de seus avós e seu avô não estava. Sua avó contou-lhe que seu avô ficou um pouco doente e teria que ficar no hospital por alguns dias para se fortalecer e voltar para casa recuperado.<br /><br />Triste o garoto insiste em ver o avô para tentar entender porque ele tinha ficado doente e o que estava fazendo no hospital, já que Atha tinha ficado doente algumas vezes, mas nunca precisou ficar no hospital. <br /><br />Quando chega ao hospital, vê seu avô deitado numa cama com um olhar triste, parecendo bem fraco fisicamente e com algumas agulhas espetadas em seus braços. Preocupado e surpreso, pois nunca havia visto seu avô assim, o garoto pergunta:<br /><br />Atha: Vovô, o que está fazendo aqui? Porque está assim?<br /><br />Avô: Querido Atha, vou lhe contar uma história... <br /><br />Era uma vez um garoto de 7 anos, que vivia feliz com sua família. Ele era o mais velho e bastante responsável, ajudando sua mãe a cuidar dos 3 irmãos menores. Tudo estava bem, exceto por algumas brigas que os pais tinham em casa. <br /><br />Mas um belo dia, tudo mudou. O garoto acordou e foi para escola com os irmãos, como todos os dias, mas quando chegou em casa, seu pai não estava e sua mãe chorava muito.<br /><br />Sem saber o que fazer, o garoto correu para abraçar a mãe e perguntou o que havia acontecido e onde estava o pai. A mãe chorando lhe disse que o pai tinha saído de casa, abandonando a família para viver com outra mulher. <br /><br />Naquele momento, a vida do garoto mudou... ele sentiu tantas coisas ao mesmo tempo... ficou com medo, raiva, sentiu-se inseguro, abandonado, culpado... e acima de tudo, sentiu que a partir daquele momento, ele seria o responsável pela casa, pela família, pela mãe e por seus irmãos... tão pequeno e com tantas responsabilidades...<br /><br />A dor e a responsabilidade fizeram com que ele se fechasse para o mundo e virasse um adulto muito cedo. Começou a trabalhar, cuidar dos irmãos e da mãe. <br /><br />Atha: Mas vovô, ele não foi conversar com o pai pra saber o que tinha acontecido? Porque o pai foi embora??? Eles nunca mais se viram??<br /><br />Avô: Meu filho, a vida seguiu e ele tentou sim conversar com o pai, mas se sentia tão machucado por tudo, que não conseguiu de fato ver e ouvir seu pai, estava cego pela raiva e pela mágoa. <br /><br />Esses sentimentos, quando guardamos eles dentro de nós, nos cegam, tornando-se véus na frente de nossos olhos e corações, impedindo que enxerguemos ou sintamos verdadeiramente. <br /><br />Eles ficam presentes em nossas vidas, ocupando um espaço dentro de nós, que poderia ser ocupado por outras coisas. E muitas vezes nos impedem de sentir coisas boas.<br /><br />Quando o garoto foi conversar com o pai, chegou assumindo que já sabia a verdade, gritando e acusando o pai, que se sentiu culpado, triste e com raiva e só conseguiu se defender do filho... mas o menino não percebeu isso... na verdade, tinha a esperança de que o pai tivera se arrependido, que falaria que os amava e que ia voltar... mas encontrou o pai bem e feliz, com uma nova família, pois a mulher que o acompanhava já estava grávida...<br /><br />O pai se defendeu com poucas palavras e disse que estava buscando a felicidade dele... mas o garoto sentiu isso como um egoísmo do pai, já que hoje em sua casa todos estavam infelizes... Naquele momento ele se foi correndo e decidiu que não queria mais ver o pai... mas na verdade queria o seu amor... sua defesa foi de se afastar para que aquilo parasse de doer e cicatrizasse. Mas anos se passaram e a ferida não se cicatrizou... o menino não falou mais com o pai e seguiu sua vida. <br /><br />O pai tentou estar próximo, acompanhando a vida do garoto de longe e o garoto suprimiu tudo isso e tentou nunca mais pensar no assunto, mas na verdade, tudo estava dentro dele sem resolver.<br /><br />Atha: E aí vovô?? Que triste?? Como esse menino viveu??<br /><br />Avô: Ele viveu carregando uma profunda tristeza dentro dele, fingindo que ela não existia, porque doía muito pensar sobre ela, mas na verdade, ela nunca cicatrizou direito e o garoto nunca teve a oportunidade de falar de novo com seu pai. Quando ele tomou a decisão de se afastar, criou mecanismos tão rígidos para se defender... como escudos de aço, que nunca conseguiu transpor esses escudos e nem seu pai.<br /><br />Ele cresceu, formou sua família, mas sentia um vazio dentro de si, algo que estava lá e que não podia ser tocado.<br /><br />Seu pai um dia faleceu e ele nem ao enterro foi... mas depois disso, sofreu muito por não poder ter conversado com seu pai sobre tudo isso... nunca se sentiu preparado e quando o pai faleceu, se deu conta que nunca mais seria possível fazê-lo... nem fazer as perguntas e nem tentar entender o que houve por parte dele.<br /><br />Sua mãe, preocupada, o chamou para uma conversa e contou um pouco sobre como foi que as coisas aconteceram, como ela as viveu, como seu pai as viveu, do ponto de vista dela. E nesse momento, o garoto já grande, se deu conta de que uma história sempre tem dois lados... que as pessoas fazem o melhor que elas podem fazer, no momento em que estão vivendo e com os recursos que têm. <br /><br />Ele percebeu como ele se sentiu e o que o impediu de conversar com o pai e de entender esse outro lado da história... entendeu o sofrimento da mãe e do pai... mas principalmente, entendeu como ele tinha vivido tudo isso.<br /><br />Mas, quando tudo isso aconteceu, seu pai já se havia ido e ele não mais poderia ter essa conversa com ele... todos esses sentimentos de dentro dele, ‘acordaram’... as mágoas, a raiva, mas acima de tudo a culpa e a tristeza de não poder reconstruir a história com o pai.<br /><br />Algum tempo depois, esse garoto grande adoece, pois todas essas emoções que ficaram lá guardadas foram transformando suas células... seu corpo todo sentiu o que ele sentia... e sua força de reagir ficou menor, porque sua tristeza já consumia suas forças e a esperança morria.<br /><br />A tristeza enfraqueceu seu pulmão e dessa fraqueza surge um tumor, contendo tudo isso que ficou guardado durante todos esses anos.<br /><br />Atha: Mas vovô, se ele descobriu tudo isso, porque ele não pode desfazer esse tumor? E se ele parasse de sentir todas essas emoções, o tumor iria embora?<br /><br />Avô: Eu não sei, Atha... eu não sei... essas emoções são tão profundas, que parecem que fazem parte de nós, de quem somos... e já não conseguimos distinguí-las... nos apegamos a elas para não sucumbir no vazio, mas na verdade elas que nos tornam vazios, pois não permitem que nada mais entre.<br /><br />Atha: Sabe vovô, minha professora falou um dia na escola que tudo o que temos é o momento presente e que tudo o que vivemos, vivemos hoje e a partir de hoje. A vida acontece em tempo 0 e assim podemos mudar o rumo dela e o modo como vivemos a cada instante que vivemos... Eu fiz o teste. E sabe vovô, deu super certo!<br /><br />Eu me sentia rejeitado na escola... achava que ninguém gostava de mim... então me isolava das pessoas para que não me machucassem... e elas cada vez mais distantes de mim estavam. <br /><br />Ficava muito triste com isso, mas quando ouvi a professora falar isso, me senti um mágico e resolvi tentar a minha primeira mágica... o plano era me aproximar de uma pessoa pra ver se ela se aproximava de mim, e se desse certo, eu faria isso com outras. Pois escolhi uma pessoa, fui até ela, ofereci pra dividir meu lanche e fiz algumas perguntas sobre uma matéria que ela era boa. <br /><br />Vovô, não é que deu certo! A partir desse momento, fiz isso com vários colegas da escola e funcionou, tudo foi mudando em torno das decisões e das ações que eu tomava. Hoje, tudo é muito diferente.<br /><br />Será que esse garoto grande não pode sarar, mudando a maneira como sente e vive, então?<br /><br />Avô: Atha, estou orgulhoso de você. É um garoto precioso que amo muito. Sua professora e você têm razão, vivemos o agora e escolhemos a cada instante... e tem mais uma coisa que esse garoto grande descobriu. Talvez a mais importante lição que tenha aprendido de tudo isso.<br /><br />Atha: E qual foi? pergunta Atha curioso.<br /><br />Avô: Foi perceber que nunca conseguiu perdoar seu pai, porque não se perdoou. Ele sentia culpa pelo abandono do pai, achava que ele não era um bom filho e por isso o pai se foi... sentia culpa pela raiva que sentia dele... culpa pelas agressões e por se manter distante, mesmo querendo estar mais próximo.<br /><br />Todas essas ‘falhas’ que ele via nele, nunca foram perdoadas por ele mesmo e quando não conseguimos nos perdoar e nos amar, não conseguimos fazer isso pelo outro. <br /><br />O perdão brota de dentro de nós, da nossa compaixão pelo outro, da compreensão de que na maioria das vezes fazemos o melhor que podemos no momento que estamos vivendo com os recursos que temos.<br /><br />Mas ele não brota para o outro sem antes surgir para nós mesmos. Temos que entender nossos erros e nos perdoar por eles, pois errando aprendemos e o erro faz parte do nosso processo de crescimento e de ser humanos... mas quando ficamos presos a eles, nos amarramos em nossa própria ignorância, na onipotência de que conhecemos ou somos os donos da verdade.<br /><br />O erro é posterior à experiência, quando vivemos, vivemos como válido o que vivemos, não distinguimos entre ilusão e percepção, então só nos damos conta que erramos, quando comparamos essa experiência à uma outra experiência a posteriori e refletimos sobre a experiência anterior.<br /><br />A verdade está dentro de cada um, pois cada um de nós é um mundo diferente, e vivemos as experiências e as emoções de formas distintas... pensamos diferente e temos ações a partir de tudo isso... então, não podemos afirmar que uma verdade é única, ela é uma verdade dentro do contexto em que existe, e para as pessoas que nela acreditam.<br /><br />Esse garoto grande, hoje seu avô, ficou apegado às verdades que ele creia universais, mas que na verdade eram dele... e acabou por julgar seu pai a partir desses critérios. Mas de fato, nunca conseguiu ouvir seu pai e nem a si mesmo, pra ser bem sincero.<br /><br />Meu querido neto, o perdão nos aproxima do divino, nos aproxima de nós mesmos, nos possibilita a liberdade e a paz interior... o perdão nos torna leves, e desbloqueia nosso coração, permitindo que novas emoções, experiências e até pessoas entrem. <br /><br />Atha: Mas vovô, então perdoa pra se curar. Por que é tão difícil perdoar?<br /><br />Avô: Abrir mão da nossa dor, do nosso orgulho, olhar menos para nós e conseguir ver o outro, admitir erros e fraquezas, nem sempre é fácil.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SmVMG3SVpHI/AAAAAAAAALA/eNulPD9-h1Q/s1600-h/forgiveness1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 207px; height: 300px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SmVMG3SVpHI/AAAAAAAAALA/eNulPD9-h1Q/s320/forgiveness1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5360774612258235506" /></a>Pra perdoar, abrimos mão de nossas certezas e da nossa razão, perdoamos com o coração, com o amor, com a compaixão. Ele surge através de nós, quando abrimos mão de conservar atitudes e emoções que nos prendem a uma dinâmica destrutiva e cega. <br /><br />Enquanto não perdoamos, parece que nos falta um pedaço, não estamos inteiros. Já quando perdoamos, se desfazem os nós ou doenças que se cristalizaram por essas emoções. <br /><br />Atha: Vovô, eu ficarei aqui com você e te ajudarei a se recuperar...<br /><br />Com muito amor, dedicação e curiosidade do garoto, o avô foi capaz de se perdoar e de conversar com seu falecido pai, dentro dele.<br /><br />Curou-se do câncer e um mês e se aproximou da segunda família do pai, para reconstruir alguns laços afetivos.<br /><br />Que fique para nós a reflexão sobre as emoções e experiências que guardamos conosco, e a dica para soltar nossos apegos, perdoar para ser perdoado, agindo em tempo 0.<br /><br />Namastê!<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-26274916789137788272009-06-23T14:16:00.000-07:002009-06-23T14:24:14.273-07:00Reflexões sobre o Presente...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SkFGcAnczfI/AAAAAAAAAKY/RiwmoOUCu-E/s1600-h/Esvaindo-se+ao+vento.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 320px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SkFGcAnczfI/AAAAAAAAAKY/RiwmoOUCu-E/s320/Esvaindo-se+ao+vento.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5350635279308606962" /></a>Estava a observar um gato e as coerências de seu viver, tão incrivelmente simples e harmônico. Ele vivia com uma família amorosa, em uma casa na cidade, e passava uma parte do tempo com a família, que lhe acariciava, alimentava e dava-lhe abrigo, e a outra parte passeava pelos telhados, encontrava com outros gatos, visitava outras casas... <br /><br />O que me chamou atenção, é que em todos esses espaços ele disfrutava seu viver e conviver no prazer do momento presente, em coerência com o que estava vivendo, ora aqui e ora lá... <br /><br />Já sua família, ficava triste e preocupada quando o gato não estava em casa, procuravam-no o tempo todo, e em sua ausência viviam no desconforto da PRE-ocupação.<br /><br />Essa observação me gatilhou uma reflexão sobre quanto vivemos nossas vidas presentes, inteiros naquilo que fazemos, disfrutando do prazer das interações e das experiências enquanto as vivemos. Me perguntei: Por que a família não conseguia viver seu viver em harmonia, quando não estava o gato, mesmo sabendo que ele gostava de disfrutar do mundo externo à casa?<br /><br />Muitas vezes vivemos carregando o peso do nosso passado e a pre-ocupação ou as expectativas pelo futuro, fazemos coisas no presente, mas nossa cabeça está em qualquer outro lugar que não no presente, ou seja, NÃO vivemos, NÃO estamos...<br /><br />Mas também percebo que todos temos lindos momentos de presença plena, onde estamos centrados em nós mesmos, vivendo o que estamos vivendo, inteiros no presente. <br /><br />Esses são momentos de bem-estar e de amor, em sua maioria... momentos onde nosso desejo encontra o presente... momentos onde estamos vivos, onde aprendemos, onde a verdadeira interação conosco mesmo e com outros é possível, pois esvaziamo-nos para simplesmente estar, viver.<br /><br />A aprendizagem, a reflexão e o amor acontecem nesses espaços, que estão cada vez mais raros em nosso dia-a-dia.<br /><br />Vivemos sob muitas pressões e expectativas, mas quando paramos para refletir nos encontramos com nossas próprias pressões e expectativas. <br /><br />Cada segundo é precioso, eles vôam com o vento e jamais retornam. A vida de cada um de nós tem um valor inestimável e depende, exclusivamente de cada um, o que escolhemos fazer dela.<br /><br />Ficam as reflexões: Como estamos vivendo o nosso viver? O que queremos conservar dele?<br /><br />Namastê!<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-58644132772802600972009-06-12T11:58:00.000-07:002009-06-12T12:07:02.143-07:00Qual o Sentido da Vida?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SjKnLE3WIeI/AAAAAAAAAKI/IvUuDBjUvEU/s1600-h/O+sentido+de+vida.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 266px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SjKnLE3WIeI/AAAAAAAAAKI/IvUuDBjUvEU/s320/O+sentido+de+vida.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5346519516368478690" /></a>Existe uma pergunta que me faço há muito tempo. Qual o sentido da vida?<br /><br />Alguns dizem que a vida é para ser desfrutada, outros dizem que o sentido é ser feliz, alguns dizem que é amar e estar a serviço das outras vidas, e ainda tem os que dizem que a vida simplesmente não tem sentido. <br /><br />Vejo que o sentido da vida pode ser tudo isso e mais, porque pra mim, o sentido da nossa existência mora dentro de cada um de nós. E percebo que quando não atribuimos nenhum sentido, significado ou propósito para nossas vidas, parace que vivemos num vazio sem fim...<br /><br />Vazio que vamos tentando preencher com novas experiências, novos relacionamentos, adquirindo novas coisas... mas cada vez, precisamos mais e mais dessas coisas, porque quanto mais buscamos fora, mais aumenta o vazio por dentro.<br /><br />Muitas vezes parece que estamos sozinhos em nossas caminhadas, até nos sentimos assim, mas cada um de nós tem sim um sentido para sua vida, uma missão a cumprir, que é só nossa... parte de nossa história. Podemos compartilhar nossa jornada com outras pessoas, mas nunca dividir ou abandonar nossa responsabilidade por ela, e nesse sentido, sim, estamos “sozinhos”. <br /><br />Mas se olharmos bem fundo dentro de nós ou a nossa volta, teremos a certeza de que nunca estamos sozinhos... quando sentimos a brisa no rosto, o calor do sol, quando vemos a beleza do universo, quando temos um insight ou uma inspiração, quando aparece justo o que precisamos... assim nossos anjos, guias e guardiões se comunicam conosco. E nunca nos deixam só, mesmo que neles não acreditemos... nunca estaremos só, mesmo quando não temos ninguém ao lado, mesmo quando temos que remar contra a maré... <br /><br />Em minhas buscas pelo meu sentido de vida, cheguei à algumas respostas...Vejo a vida como um lindo presente de Deus, que nos dá a oportunidade de ampliar nossa consciência e evoluir em nossa jornada, como pessoas, mas mais importante, como almas.<br /><br />A vida é uma dança que nos apresenta muitos ritmos e caminhos, como oportunidades para irmos removendo os véus que nos envolvem e tapam nossa visão... quando dançamos em seu ritmo, os véus vão caindo, um a um, e nos desvelamos em um caminho harmônico de ganho de consciência, plenitude e felicidade, mesmo com as dificuldades.<br /><br />Assim, como somos em essência divinos, mas nos esquecemos disso, intuo que ganhamos a vida para redescobrir quem nós verdadeiramente somos e para aprender cada vez mais com todos os desafios que vivemos, e quando logramos isso, compartilhar e nos disponibilizar para contribuir com o processo de consciência de outros.<br /><br />QUAL O SENTIDO DE SUA VIDA?<br /><br />Namastê!<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-56228120436089105102009-06-02T08:55:00.000-07:002009-06-02T08:57:58.291-07:00O Monge e o Escorpião!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SiVL4iMNf6I/AAAAAAAAAIw/1KhMD5SnDO4/s1600-h/o-monge-e-o-escorpiao.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 270px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/SiVL4iMNf6I/AAAAAAAAAIw/1KhMD5SnDO4/s320/o-monge-e-o-escorpiao.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342759967567740834" /></a>"Um monge e seus discípulos caminhavam por uma estrada e, ao passarem por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.<br /><br />O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o escorpião na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião o picou e, devido a dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.<br /><br />Foi então à margem tomou um ramo de árvore, e foi outra vez até até o rio, colheu o escorpião e o salvou.<br /><br />Quando o monge retornou junto aos seus discípulos na estrada, que haviam assistido à cena toda, eles o receberam perplexos, dizendo:<br /><br />“Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!”<br /><br />O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:"Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha."<br /><br />Lendo esse conhecido conto oriental, fiquei pensando sobre quantas vezes abrimos mão daquilo que somos, do que sentimos e do que acreditamos, em função de alguém ou de alguma situação que vivemos. <br /><br />As vezes ferimos o outro, porque nos sentimos feridos, ou deixamos de expressar sentimentos e emoções, por nos sentirmos ameaçados. Há momentos em que deixamos de fazer coisas que realmente acreditamos, porque ninguém mais acredita ou apoia, ou porque simplesmente ninguém mais faz, nem dá valor.<br /><br />Fiquei triste ao imaginar quanto amor, talento e sabedoria deixamos de receber e doar para mundo e para os que estão à nossa volta. Quanto deixamos de ser quem realmente somos, ou de agir conforme nossa natureza e nossos valores em função de tudo isso, dos papéis que achamos que temos que cumprir, das expectativas que cremos estar a nossa volta, mas que estão principalmente dentro de nós.<br /><br />Por que ainda damos mais atenção para o que está fora, se não existe de fato nada fora de nós? <br /><br />Nos embotamos em nossa natureza e criamos uma máscara para “sobreviver” ao mundo e à cultura que vivemos, mas ao fazer isso continuamos a mantê-la e alimentá-la. Será que é realmente isso que queremos para nós e para nosso mundo? <br /><br />Um grande abraço caloroso para o frio que nos presenteia São Paulo, nessa semana!Narjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2268101017112327540.post-57762230514713897842009-05-25T15:15:00.000-07:002009-05-26T05:41:23.611-07:00A Teia da Vida!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/ShsaZIsb-kI/AAAAAAAAAH4/Q-Bw_kev4xU/s1600-h/ingodscountry0wz1ks7yn6.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/ShsaZIsb-kI/AAAAAAAAAH4/Q-Bw_kev4xU/s320/ingodscountry0wz1ks7yn6.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339890802310773314" /></a>Um jovem menino, criado numa pequena cidade nas montanhas, onde a natureza e o ser humano co-existem ainda em harmonia e respeito, que jamais saiu de lá, nem tampouco entrou em contato com outras realidades, assiste a um documentário, mostrado na escola, sobre a sociedade humana atual e fica bastante assustado e confuso com o que vê, pois tudo estava muito distante da realidade que conhecia, tendo sido intencionalmente “protegido” por seus pais do mundo “lá fora”.<br /><br />De volta em casa, ele pergunta à sua mãe: “Querida Mamãe, porque as pessoas são agressivas e violentas umas com as outras e com o meio em que vivem? Por que sentem tanto medo e tristeza? Por que cada dia adoecem mais e desistem de viver?”<br />A mãe bastante confusa e sem saber direito o que fazer, respira fundo e decide-lhe contar a verdade, dando-se conta de que a melhor maneira de “proteger” o filho do “mundo lá fora”, como dizia, é orientando-o sobre a vida, sobre nossas ações e as consequências dessas, ensinando-lhe a refletir e questionar o que vê, mostrando-lhe os caminhos e as escolhas que pode fazer, ampliando sua visão e sua consciência para que compreenda o mundo de uma maneira diferente, enxergando e escutando além do que vê, e, acima de tudo, tratando-lhe com amor, confiança e respeito, para que assim ele possa tratar a si mesmo e ao mundo à sua volta, refletindo e fazendo suas escolhas com autonomia, consciência e responsabilidade, conforme seus valores, independentemente de onde esteja e do que veja.<br /><br />Após essa reflexão profunda, que tomou no máximo um minuto do tempo... o menino já estava ansioso por uma resposta, então a mãe pegou o garoto, de apenas seis anos no colo, beijou-lhe a face com muito amor e um pouco de tristeza, como se estivesse se despedindo da inocência que ali habitava, colocou o garoto de volta no chão e começou a falar: “Amado filho, venha comigo... vamos caminhar por entre as montanhas e eu lhe explicarei tudo.” E assim, tomou o garoto pelas mãos e começaram a caminhar. <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/ShviYzR7I3I/AAAAAAAAAIo/tgSpTDIt83Q/s1600-h/montanhas_807_1024x768.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/ShviYzR7I3I/AAAAAAAAAIo/tgSpTDIt83Q/s200/montanhas_807_1024x768.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340110698887979890" /></a>“Você sente a terra em que pisamos agora?” “Sim!” responde o menino. “A terra é um dos elementos que compõe nosso planeta, ela fornece a estrutura e o alimento para a vida, nela as sementes germinam, e dela tiramos nosso alimento e a matéria para construir nossa moradia e nos abrigar no planeta. Dela são compostos os continentes onde habitamos, o reino mineral, entre outras coisas.” Disse a mãe.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/Shsb6lV7KvI/AAAAAAAAAII/kKagYsw9iFM/s1600-h/agua2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 190px; height: 200px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/Shsb6lV7KvI/AAAAAAAAAII/kKagYsw9iFM/s200/agua2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339892476448287474" /></a>Nesse momento, eles chegam a beira de um lindo rio, com uma pequena cachoeira, onde costumam banhar-se no verão. Sentando-se à beira do rio com o garoto, colocando os pés nus na água: “Sente o movimento da água fluindo entre nossos pés?”perguntou ela, respondendo o garoto com um gesto afirmativo. Continua a mãe “pois a água é outro dos elementos que compõe nosso planeta, ela é fluida e não tem forma. Ela fornece o alimento para a vida no planeta, que aliás é formado em 90% por esse elemento. Ela está sempre em movimento, contornando a tudo o que passa e se adaptando em qualquer lugar e a qualquer forma. Nela a vida começou e dela se alimenta a terra, tornando-se fértil e gerando alimento para a vida, o reino vegetal.”<br /><br />Eles param para um pequeno piquenique à beira do lago, antes de continuar sua caminhada, e surge um lindo sol, antes escondido por trás das nuvens... o menino abre um sorriso lindo e diz: “Mamãe, o sol... podemos nadar?” A mãe responde: “Podemos sim, mas antes, terminaremos nossa caminhada, ok?” O garoto concorda com a cabeça, curioso para o resto da história e para entender aquelas perguntas que o inquietavam. <br />Nesse momento, a mãe pergunta-lhe: “O que você sente quando sai o sol, meu filho?” E ele de pronto responde: “Calor!” “Pois é, o sol, é um dos maiores representantes do outro elemento que compõe nosso planeta; o Fogo!” responde a mãe. “O Fogo, mamãe???” pergunta o menino sem entender. “Mas ele não destrói as coisas?”questiona ele.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/ShscJCKcC7I/AAAAAAAAAIQ/hYXo2GrkpOQ/s1600-h/%7B96ccc393-25c8-4104-b352-3263e38db4db%7D_fal+fogo.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/ShscJCKcC7I/AAAAAAAAAIQ/hYXo2GrkpOQ/s200/%7B96ccc393-25c8-4104-b352-3263e38db4db%7D_fal+fogo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339892724702907314" /></a>“Meu filho, tudo tem os dois lados, ao mesmo tempo que ele pode destruir algo, ele possibilita, junto com os outros elementos, a vida na terra. Ele nos aquece, pois, sem o seu calor, a vida não seria possível, do jeito como é, pois viveríamos em um planeta congelado. Ele fornece a energia para a vida e a produção do oxigênio necessário para a nossa sobrevivência, possibilitando assim, o avanço da vida e a evolução para o reino animal. Ele representa o instinto, os desejos, àquilo que aquece e dá vida às nossas almas e claro, quando não controlado, pode ser bastante destrutivo.”<br /><br />“Continuamos nossa caminhada mais um pouco?” pergunta a mãe. “Claro!” responde o garoto, feliz. Assim, seguem eles caminhando por entre as montanhas, até chegar ao topo de uma delas. Lá em cima, ventava bastante, se podia ver toda a beleza e harmonia do vale em que viviam. “Aqui terminaremos a primeira parte de nossa conversa hoje.” informa a mãe. Sentados no cume da montanha, a mãe pede para que o garoto feche os olhos e diga o que sente. Ele o faz e responde: “Sinto-me bem, parece que vou voar... me sinto leve, solto... como se tudo me escapasse e só sobrasse esse momento.”<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/ShscbFYKuLI/AAAAAAAAAIg/zvSF0aV8uF4/s1600-h/01_trejeitos.blogspot.com_ar.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_PsH2XB2O6iM/ShscbFYKuLI/AAAAAAAAAIg/zvSF0aV8uF4/s200/01_trejeitos.blogspot.com_ar.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339893034803443890" /></a>“O Ar é um outro elemento do qual é composto o planeta em que vivemos... ele é composto dos gases que possibilitam a vida e protegem o planeta. É através dele que todos os seres introjetam a energia do cosmos e a transformam em energia para a vida. Quando nascemos, nossa primeira respiração é o momento em que somos considerados vivos, o sopro da vida. Ele é leve e invisível, mas está por toda parte, carregando as sementes da vida. É através dele que expressamos nossos pensamentos e nos comunicamos. Ele representa o reino humano, com seus pensamentos e com a linguagem, que nos diferencia dos animais.<br /><br />Continua a mãe: “Já o quinto e último elemento, também não podemos ver e tão pouco sentir, como sentimos os outros. Ele está em toda a parte e preenche todos os espaços vazios... através dele, é possível a troca de energias que possibilitam com que nos liguemos às pessoas, assistamos TV, ouçamos rádio, etc. Ele carrega o som, a luz, a energia... ele envolve e dá forma aos corpos e à matéria. É uma energia sutil, que está presente em tudo e que possibilita a conexão dos nossos corpos com nossa alma. Esse elemento representa os seres que não podemos ver, mas que estão próximos a nós e que dão forma à matéria. Os anjos e os elementais, por exemplo.<br /><br />“Assim completamos os cinco elementos que formam nosso planeta,” finaliza a mãe. “Mas, mamãe, não são esses elementos que formam nosso corpo também?”pergunta o menino intrigado. “Sim querido! Assim fechamos nossa conversa com o que eu ia lhe dizer...” continua ela acrescentando: “Vamos comigo até o outro lado das montanhas...” Ao que interrompe o menino: “Mas mamãe, você me disse que lá era um lugar onde não se deveria ir. Um lugar proibido!” “Eu disse sim, meu filho, porque ainda não era hora de conhecer esse lugar, mas agora, você já está pronto.” responde a mãe, conduzindo o garoto para o outro lado, dizendo-lhe: <br /><br />“Somos feitos do que o mundo é feito. Tudo o que está fora de nós, também está dentro, mas a maior parte das pessoas não consegue ver isso, porque não se fala sobre isso nas escolas e muitas pessoas só acreditam naquilo que a razão pode alcançar. Porém, a razão é um pedacinho muito pequeno de nós e é limitada pelos nossos sentidos, por isso, nossa consciência, só pela razão é muito restrita, e, com isso, as pessoas que só se valem dela acabam por destruir e explorar o que está fora delas, ou seja, a natureza, para usufruir em benefício próprio, achando que isso não fará nenhum mal a elas. Sem a consciência de que destruindo o que está “fora”, destroem o que está dentro também, a si mesmos e às futuras gerações que aqui habitarão.<br /> <br />Meu querido filho, não existe dentro e fora, é tudo uma coisa só... todas as pessoas, os bichinhos, as plantas, o minerais, formados pelos cinco elementos, estão todos interligados, formando uma rede, como se fosse uma teia de aranha, onde todos os fios nos conectam a tudo o que existe. Então, tudo o que acontece em qualquer parte da rede, impacta em todas as outras partes. Pode ser, que não consigamos perceber isso imediatamente, pois as vezes acontecem coisas em partes da teia que estão distantes de nós, mas com o tempo esses acontecimentos vão se propagando pela rede e os pequenos efeitos que sentíamos passam a ser muito maiores, capazes até de extinguir a vida.” Conclui a mãe. <br /><br />Nesse momento, quase chegando ao outro lado, o menino pára e pergunta: “Mas mãe, como é que as coisas que estão fora, estão dentro? Temos passarinhos dentro de nós???”<br /><br />A mãe que tinha um semblante triste, nesse momento abre um sorriso e continua a explicar: “Lembra-se dos elementos que te disse que formam nosso planeta?” “Lembro sim.”, responde o menino. “Terra, água, fogo, ar e éter.” A mãe, carinhosamente, pára na frente do menino, pega suas mãos e explica-lhe: “Cada um dos reinos que existe hoje em nosso planeta, foi se desenvolvendo até que fosse possível a vida humana. Então, cada um deles, está dentro de nós também, assim como estaremos contido no próximo reino, que se formará a partir da evolução do nosso. Por exemplo, o reino mineral, ligado ao elemento terra, é responsável pelo desenvolvimento e manutenção da nossa física, e também está ligado aos sentidos (como percebemos o mundo, e as nossas realizações (aquilo que concretizamos). Já o reino vegetal, que incorpora o mineral, é regido pelo elemento água e produz os nutrientes e o oxigênio que precisamos para formar nossas células e gerar a vida. Ele representa a vitalidade, levando o alimento para todo nosso corpo, recolhendo impurezas para serem eliminadas, através da corrente sangüínea e do sistema linfático. Nosso corpo, assim como o planeta, também é formado por 90% de água. Esse reino e elemento regem nossas emoções e nossos sentimentos.<br />Surge então o reino animal, que tem os outros dois dentro de si, e é regido pelo elemento fogo, ou seja, a energia vital que existe dentro de nós, que aquece nosso corpo. Ele rege os nossos desejos, instintos e a intuição e criatividade humanas. Contribui na formação do organismo, mas principalmente representa nosso lado instintivo. <br /><br />Logo, podemos perceber que dentro de nós estão todos os reinos anteriores. Somos regidos pelo elemento ar, que representa o pensamento e a comunicação, porém todos somos formados por todos os cinco elementos da natureza, incluindo o éter, que regerá o próximo reino, que surgir a partir da nossa evolução. Esse elemento representa nossa consciência e é aquele que dá forma a toda a matéria; é do que nossa alma e nossa consciência são formadas.” finaliza a mãe.<br /><br />O garoto faz um gesto de que compreendeu o que ela quisera dizer, e ambos seguiram rumo ao outro lado da montanha, onde avistaram uma cidade grande, com uma grande área desmatada, um rio que cheirava mal, bastante poluído pela indústria instalada ali que explorava minérios ao pé da montanha, e uma grande fazenda de abate de gado, que alimentava a cidade. <br /><br />Quando o menino viu a cena, surpreso, sua primeira reação foi chorar, e sem entender direito, pergunta a mãe com uma certa indignação: “Mas porque fazem isso? Porque destroem seu próprio hábitat?”<br /><br />A mãe responde: “Meu filho, lembra quando te falei sobre a consciência dos seres humanos?” O menino faz um sinal de que se lembra e as lágrimas continuam a escorrer por seus olhos. “Pois então,” continua a mãe, “eles enxergam somente aquilo que sua consciência alcança ver e sentir no momento atual, não conseguem perceber que existe uma lei que rege e mantém a harmonia do planeta, e que tudo o que fazemos gera conseqüências em toda a teia, como te explicava.” “Eles só são capazes de enxergar as suas necessidades imediatas e se ocupar com seu conforto e com seus desejos atuais.” “Assim, não se dão conta de que, quando desmatam as florestas, estão esgotando sua própria fonte de vida, além de estarem desequilibrando esse reino dentro de si mesmos, porque quando matamos os outros reinos, que nos compõem, o desequilibramos dentro de nós mesmos, pois vivemos em uma teia, e nossas atitudes, sentimentos, instintos e pensamentos influem diretamente em toda a teia. Como podemos claramente perceber, os sentimentos, emoções, pensamentos e ações dos seres humanos estão desequilibrados, assim como esses reinos o estão no planeta.” “Assim, toda a teia está desequilibrada.” “Ainda estão cegos para o que está “fora deles”, porque mal conseguem enxergar o que está “dentro”. Assim, muito menos podem perceber que tudo o que existe é uma coisa só.”<br />Continua a mãe: “Então, meu querido menino, as pessoas são agressivas e violentas umas com as outras e com o meio em que vivem, sentem medo e tristeza e adoecem, pois todo nosso planeta, assim como os seres humanos, estão em desarmonia, e cada vez mais perceberão mais intensamente as conseqüências, geradas por essa, dentro de si.”<br /><br />Agora, com a consciência que tem, meu filho, segue seu caminho mais responsável por suas ações e conseqüências, e a medida que puder, segue sendo um agente transformador do meio em que vive, para que você mesmo e as futuras gerações possam viver melhor em um mundo mais harmônico.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Fica para nós a reflexão sobre os desafios do presente que construirão o nosso futuro.</span><br /><br />Namastê,<br /><br />Narjara ThamizNarjarahttp://www.blogger.com/profile/14312183876182474996noreply@blogger.com2