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Mostrando postagens de junho, 2009

Reflexões sobre o Presente...

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Estava a observar um gato e as coerências de seu viver, tão incrivelmente simples e harmônico. Ele vivia com uma família amorosa, em uma casa na cidade, e passava uma parte do tempo com a família, que lhe acariciava, alimentava e dava-lhe abrigo, e a outra parte passeava pelos telhados, encontrava com outros gatos, visitava outras casas... O que me chamou atenção, é que em todos esses espaços ele disfrutava seu viver e conviver no prazer do momento presente, em coerência com o que estava vivendo, ora aqui e ora lá... Já sua família, ficava triste e preocupada quando o gato não estava em casa, procuravam-no o tempo todo, e em sua ausência viviam no desconforto da PRE-ocupação. Essa observação me gatilhou uma reflexão sobre quanto vivemos nossas vidas presentes, inteiros naquilo que fazemos, disfrutando do prazer das interações e das experiências enquanto as vivemos. Me perguntei: Por que a família não conseguia viver seu viver em harmonia, quando não estava o gato, mesmo sabendo que ele

Qual o Sentido da Vida?

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Existe uma pergunta que me faço há muito tempo. Qual o sentido da vida? Alguns dizem que a vida é para ser desfrutada, outros dizem que o sentido é ser feliz, alguns dizem que é amar e estar a serviço das outras vidas, e ainda tem os que dizem que a vida simplesmente não tem sentido. Vejo que o sentido da vida pode ser tudo isso e mais, porque pra mim, o sentido da nossa existência mora dentro de cada um de nós. E percebo que quando não atribuimos nenhum sentido, significado ou propósito para nossas vidas, parace que vivemos num vazio sem fim... Vazio que vamos tentando preencher com novas experiências, novos relacionamentos, adquirindo novas coisas... mas cada vez, precisamos mais e mais dessas coisas, porque quanto mais buscamos fora, mais aumenta o vazio por dentro. Muitas vezes parece que estamos sozinhos em nossas caminhadas, até nos sentimos assim, mas cada um de nós tem sim um sentido para sua vida, uma missão a cumprir, que é só nossa... parte de nossa história. Podemos compart

O Monge e o Escorpião!

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"Um monge e seus discípulos caminhavam por uma estrada e, ao passarem por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o escorpião na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião o picou e, devido a dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem tomou um ramo de árvore, e foi outra vez até até o rio, colheu o escorpião e o salvou. Quando o monge retornou junto aos seus discípulos na estrada, que haviam assistido à cena toda, eles o receberam perplexos, dizendo: “Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!” O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:"Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha." Lendo esse conhecido conto oriental, fiquei pensando sobre quantas vezes abrimos mão daquilo que somos, do