Um dia como nenhum outro
Mais um dia amanhece e a rotina de Maya, uma jovem adulta, deveria se reiniciar junto com ele... acordar, tomar banho, tomar café da manhã lendo o jornal do dia e o corre-corre pra chegar a tempo no trabalho, desviando do trânsito.
Porém esse foi um dia diferente... ao sonar do despertador, Maya tenta levantar da cama, mas sua tentativa é em vão... ela não consegue mexer os músculos das pernas... grita por ajuda, em pânico, e sua mãe, assustada, vai ao seu encontro.
Ambas assustadas e sem saber o que está acontecendo, se dirigem ao hospital para procurar ajuda... enquanto lá esperam os resultados dos exames, a mãe de Maya, no intúito de acalmá-la, lhe diz:
“Minha querida filha, tudo ficará bem, pode parecer confuso agora, mas logo passará. Devemos ter confiança no plano Divino, pois nada acontece por acaso... tudo tem um propósito maior e pode ser que não o entendamos agora, no momento presente, mas sempre teremos oportunidades de entender as coisas posteriormente, se tivermos olhos e ouvidos para isso.”
Essas palavras da mãe, pareciam bonitas, mas não lhe faziam sentido, nada a consolava, além disso ela não tinha condições de enxergar nada além de sua situação presente.
Os piores pensamentos passavam por sua cabeça, tentava entender e assimilar o que significaria nunca mais poder andar pelo resto de sua vida, que ainda só estava começando.
Ela fez muitos exames, mas nada resultou... os médicos não sabiam o que estava acontecendo e nem o que possivelmente Maya tinha. Mas como nenhum dos sinais vitais estavam alterados, ela permaneceria uns dias no hospital para concluir testes e exames e poderia voltar para casa, até que os médicos entendessem o que estava acontecendo.
Desesperada, Maya procurou respostas, soluções, explicações para o que lhe estava acontecendo... procurou terapias alternativas, videntes, rezou... porém nada de diferente encontrou... todos a diziam que não era nada grave e que talvez um dia compreendesse o porquê.
Mas isso não era suficiente, não resolvia seu problema... algumas semanas passaram e Maya se remoia de indignação e tristeza... se sentia vítima da vida e continuava a lutar bravamente contra seu aparente destino... tudo em vão e a cada dia, parecia mais debilitada e sem vida.
Porém um dia, algumas semanas mais tarde, Maya teve um sonho inspirador e acordou com uma sensação diferente. Movida pela intuição, começou a refletir sobre algumas coisas... Pensou:
“O que está acontecendo em minha vida, de modo tal, que me meu corpo adoeceu? O que ele quer me dizer com isso? Que sentido tem o não poder andar?”
“Será que estava caminhando para uma direção que não lhe era a mais conveniente?”
Essas perguntas fizeram com que ela lembrasse da fala da mãe, de que nada é por acaso e de que um dia ela entenderia o sentido de tudo...
Apesar de ainda não entender, resolveu mudar de atitude e ao invés de se lamentar, pensou no que poderia fazer naquela situação... foi quando começou a escrever para expressar o que sentia... escreveu e refletiu mto durante o mês todo...
Tudo começou a mudar a partir dessa pequena mudança de postura e de emoção que Maya fez... e foi um momento muito rico de auto-conhecimento, pois ela começou a refletir sobre como estava vivendo sua vida, sobre as escolhas que estava fazendo, sobre as emoções e atitudes que estava conservando, sobre seus desejos e sua missão de vida.
Começou a fazer fisioterapia, mas ainda nada resolvia a questão da perna que nenhum sinal de melhora tinha. Quase 2 meses se passaram e um dia resolveu encontrar uma amiga que não via há muito tempo, quer dizer, a amiga, sabendo de tudo o que aconteceu, resolveu visitá-la.
Lá estavam conversando e amiga lhe dizia:
“Mas Maya, não pode deixar pra lá...tem que entender o que acontece com sua perna pra voltar a andar.” Como é possível que ninguém saiba de nada? Os médicos são incompetentes...”
Maya com muita serenidade, lhe respondeu: “Amiga, fiz tudo o que estava ao meu alcance e o que não estava também... conclui que por algum motivo meu corpo quer que eu pare, minhas pernas não queriam mais caminhar pelo estrada que estavam trilhando... eu ainda não descobri porquê, mas tenho certeza que um dia saberei... os médicos e os exames afirmam que não há nada físico comprometendo o movimento das pernas... o que mais poderia fazer?”
Durante um bom tempo fiquei revoltada, me senti injustiçada e vítima, mas resolvi sair desse lugar, e muitas coisas se abriram, minha visão se abriu e a visão da vida e do mundo que tinha, se transformaram... isso já valeu ter ficado esse tempo assim, já valeu 1 vida... nem consigo mensurar o quão melhor me sinto... e te digo mais... tomei decisões importantíssimas e acho que eu encontrei comigo mesma, verdadeiramente... sei o que quero e o que não quero...”
“Nossa, que profunda sua experiência.” Disse a amiga. “Vejo algo diferente em seus olhos e em sua postura mesmo.”
“Sabe, uma das reflexões que fiz, foi: Será que é necessário passar por algo assim, por tamanho sofrimento para que essa transformação aconteça?” Fala Maya, dirigindo-se a amiga. “Eu acho que no meu caso, era necessário, mas acho que em muitos não... se as pessoas se fizessem apenas algumas perguntas... se parassem para refletir um pouco mais sobre como vivem suas vidas, sobre as escolhas que fazem... e entendessem que essas escolhas são responsáveis por tudo o que vivem dali em diante... mas que também temos a possibilidade de viver em tempo O. Quer dizer... vivemos em tempo 0, e podemos fazer sempre escolhas e mudar tudo o que está a nossa volta com essas pequenas escolhas... percebi, que com pequenas mudanças que fiz, muitas coisas se transformaram em mim e a minha volta... então, imagino que possa ser assim para todos... queria dizer isso pro mundo...
“Então diz! Eu quero ouvir” disse a amiga super interessada.
Nesse momento, entra a mãe no quarto para servir um suco com biscoitos e ao ouvir esse pequeno trecho da conversa, fala para Maya que mostre seus textos à Camila, sua amiga.
Maya envergonhada, por que isso lhe era muito íntimo, fica brava com a mãe, mas a amiga agora passa a insistir em ver os textos... Assim, Maya os mostra, com uma certa vergonha...
Camila, ficava cada vez mais encantada com o que lia e disse para amiga que poderia publicar esses textos, fazer deles um livro... que a linguagem era gostosa e o conteúdo maravilhoso... Num primeiro momento, Maya se constrangeu e disse que nunca havia escrito antes e que não tinha essa intenção... “Escrevo com a alma, não para publicar, mas para que as pessoas possam um dia ler e se beneficiar de algo que aprendi a duras penas...” disse Maya.
“Por isso mesmo tem que publicar, amiga. Como as pessoas poderão ler, se não publicar?”
“Eu te ajudo... tenho contato numa editora que se interessaria pelo tema e por sua obra... se me permitir...”Concluiu Camila.
Os olhos da mãe de Maya brilhavam, assim como os da amiga... e num ímpeto, Maya tem a intuição de que derepente sua situação não só serviria e beneficiaria a ela, mas poderia virar um livro e beneficiar muito mais gente... nesse momento parecia fazer mais sentido tudo o que lhe acontecera, as decisões que tomou e o caminho que estava seguindo...
Maya decide aceitar o conselho e a ajuda da amiga e 3 meses depois seu livro estava publicado, sucesso de vendas e muitos elogios e feed-backs do quanto ele estava sendo transformador para algumas pessoas.
Nesse meio tempo, numa manhã, 3 meses após a paralisia e 2 antes de lançar o livro, Maya acorda sentindo um pouco de dor nos dedos do pé... chama a mãe e ambas animadas vão procurar a fisio que estava cuidando de Maya.
Comemorando a fisio diz que isso é um excelente sinal de recuperação, pois Maya teve alguma sensação. No lançamento de seu livro, 2 meses depois, com bastante fisioterapia e esforço, Maya já estava andando normalmente...
Em uma entrevista ela explicava o porque do nome do livro, dizendo: “Me dei conta que existe uma lei universal que rege tudo, e essa lei está sempre em prol de nossa evolução, mesmo que as vezes aconteçam coisas que aparentemente são “ruins”... quando vivemos essas coisas abrindo mão do nosso ego, que é limitado e muitas vezes não é capaz de entender o processo que estamos vivendo... quando deixamos de nos sentir vítimas e percebemos o quanto somos responsáveis por tudo o que vivemos... aí sim, somos capazes de aprendemos com essas coisas e de perceber as oportunidades que nos foram dadas para nosso crescimento... somos capazes, se temos olhos para ver, como cada coisa que acontece em nossa vida é tão preciosa quanto a própria vida, pois trazem a semente do amor e da sabedoria do universo, vivemos cada vez mais felizes e encontramos nosso próprio caminho. :) Acho que essa é a história do título do livro: “Sabedoria do Universo”
Namastê!
Narjara Thamiz
Porém esse foi um dia diferente... ao sonar do despertador, Maya tenta levantar da cama, mas sua tentativa é em vão... ela não consegue mexer os músculos das pernas... grita por ajuda, em pânico, e sua mãe, assustada, vai ao seu encontro.
Ambas assustadas e sem saber o que está acontecendo, se dirigem ao hospital para procurar ajuda... enquanto lá esperam os resultados dos exames, a mãe de Maya, no intúito de acalmá-la, lhe diz:
“Minha querida filha, tudo ficará bem, pode parecer confuso agora, mas logo passará. Devemos ter confiança no plano Divino, pois nada acontece por acaso... tudo tem um propósito maior e pode ser que não o entendamos agora, no momento presente, mas sempre teremos oportunidades de entender as coisas posteriormente, se tivermos olhos e ouvidos para isso.”
Essas palavras da mãe, pareciam bonitas, mas não lhe faziam sentido, nada a consolava, além disso ela não tinha condições de enxergar nada além de sua situação presente.
Os piores pensamentos passavam por sua cabeça, tentava entender e assimilar o que significaria nunca mais poder andar pelo resto de sua vida, que ainda só estava começando.
Ela fez muitos exames, mas nada resultou... os médicos não sabiam o que estava acontecendo e nem o que possivelmente Maya tinha. Mas como nenhum dos sinais vitais estavam alterados, ela permaneceria uns dias no hospital para concluir testes e exames e poderia voltar para casa, até que os médicos entendessem o que estava acontecendo.
Desesperada, Maya procurou respostas, soluções, explicações para o que lhe estava acontecendo... procurou terapias alternativas, videntes, rezou... porém nada de diferente encontrou... todos a diziam que não era nada grave e que talvez um dia compreendesse o porquê.
Mas isso não era suficiente, não resolvia seu problema... algumas semanas passaram e Maya se remoia de indignação e tristeza... se sentia vítima da vida e continuava a lutar bravamente contra seu aparente destino... tudo em vão e a cada dia, parecia mais debilitada e sem vida.
Porém um dia, algumas semanas mais tarde, Maya teve um sonho inspirador e acordou com uma sensação diferente. Movida pela intuição, começou a refletir sobre algumas coisas... Pensou:
“O que está acontecendo em minha vida, de modo tal, que me meu corpo adoeceu? O que ele quer me dizer com isso? Que sentido tem o não poder andar?”
“Será que estava caminhando para uma direção que não lhe era a mais conveniente?”
Essas perguntas fizeram com que ela lembrasse da fala da mãe, de que nada é por acaso e de que um dia ela entenderia o sentido de tudo...
Apesar de ainda não entender, resolveu mudar de atitude e ao invés de se lamentar, pensou no que poderia fazer naquela situação... foi quando começou a escrever para expressar o que sentia... escreveu e refletiu mto durante o mês todo...
Tudo começou a mudar a partir dessa pequena mudança de postura e de emoção que Maya fez... e foi um momento muito rico de auto-conhecimento, pois ela começou a refletir sobre como estava vivendo sua vida, sobre as escolhas que estava fazendo, sobre as emoções e atitudes que estava conservando, sobre seus desejos e sua missão de vida.
Começou a fazer fisioterapia, mas ainda nada resolvia a questão da perna que nenhum sinal de melhora tinha. Quase 2 meses se passaram e um dia resolveu encontrar uma amiga que não via há muito tempo, quer dizer, a amiga, sabendo de tudo o que aconteceu, resolveu visitá-la.
Lá estavam conversando e amiga lhe dizia:
“Mas Maya, não pode deixar pra lá...tem que entender o que acontece com sua perna pra voltar a andar.” Como é possível que ninguém saiba de nada? Os médicos são incompetentes...”
Maya com muita serenidade, lhe respondeu: “Amiga, fiz tudo o que estava ao meu alcance e o que não estava também... conclui que por algum motivo meu corpo quer que eu pare, minhas pernas não queriam mais caminhar pelo estrada que estavam trilhando... eu ainda não descobri porquê, mas tenho certeza que um dia saberei... os médicos e os exames afirmam que não há nada físico comprometendo o movimento das pernas... o que mais poderia fazer?”
Durante um bom tempo fiquei revoltada, me senti injustiçada e vítima, mas resolvi sair desse lugar, e muitas coisas se abriram, minha visão se abriu e a visão da vida e do mundo que tinha, se transformaram... isso já valeu ter ficado esse tempo assim, já valeu 1 vida... nem consigo mensurar o quão melhor me sinto... e te digo mais... tomei decisões importantíssimas e acho que eu encontrei comigo mesma, verdadeiramente... sei o que quero e o que não quero...”
“Nossa, que profunda sua experiência.” Disse a amiga. “Vejo algo diferente em seus olhos e em sua postura mesmo.”
“Sabe, uma das reflexões que fiz, foi: Será que é necessário passar por algo assim, por tamanho sofrimento para que essa transformação aconteça?” Fala Maya, dirigindo-se a amiga. “Eu acho que no meu caso, era necessário, mas acho que em muitos não... se as pessoas se fizessem apenas algumas perguntas... se parassem para refletir um pouco mais sobre como vivem suas vidas, sobre as escolhas que fazem... e entendessem que essas escolhas são responsáveis por tudo o que vivem dali em diante... mas que também temos a possibilidade de viver em tempo O. Quer dizer... vivemos em tempo 0, e podemos fazer sempre escolhas e mudar tudo o que está a nossa volta com essas pequenas escolhas... percebi, que com pequenas mudanças que fiz, muitas coisas se transformaram em mim e a minha volta... então, imagino que possa ser assim para todos... queria dizer isso pro mundo...
“Então diz! Eu quero ouvir” disse a amiga super interessada.
Nesse momento, entra a mãe no quarto para servir um suco com biscoitos e ao ouvir esse pequeno trecho da conversa, fala para Maya que mostre seus textos à Camila, sua amiga.
Maya envergonhada, por que isso lhe era muito íntimo, fica brava com a mãe, mas a amiga agora passa a insistir em ver os textos... Assim, Maya os mostra, com uma certa vergonha...
Camila, ficava cada vez mais encantada com o que lia e disse para amiga que poderia publicar esses textos, fazer deles um livro... que a linguagem era gostosa e o conteúdo maravilhoso... Num primeiro momento, Maya se constrangeu e disse que nunca havia escrito antes e que não tinha essa intenção... “Escrevo com a alma, não para publicar, mas para que as pessoas possam um dia ler e se beneficiar de algo que aprendi a duras penas...” disse Maya.
“Por isso mesmo tem que publicar, amiga. Como as pessoas poderão ler, se não publicar?”
“Eu te ajudo... tenho contato numa editora que se interessaria pelo tema e por sua obra... se me permitir...”Concluiu Camila.
Os olhos da mãe de Maya brilhavam, assim como os da amiga... e num ímpeto, Maya tem a intuição de que derepente sua situação não só serviria e beneficiaria a ela, mas poderia virar um livro e beneficiar muito mais gente... nesse momento parecia fazer mais sentido tudo o que lhe acontecera, as decisões que tomou e o caminho que estava seguindo...
Maya decide aceitar o conselho e a ajuda da amiga e 3 meses depois seu livro estava publicado, sucesso de vendas e muitos elogios e feed-backs do quanto ele estava sendo transformador para algumas pessoas.
Nesse meio tempo, numa manhã, 3 meses após a paralisia e 2 antes de lançar o livro, Maya acorda sentindo um pouco de dor nos dedos do pé... chama a mãe e ambas animadas vão procurar a fisio que estava cuidando de Maya.
Comemorando a fisio diz que isso é um excelente sinal de recuperação, pois Maya teve alguma sensação. No lançamento de seu livro, 2 meses depois, com bastante fisioterapia e esforço, Maya já estava andando normalmente...
Em uma entrevista ela explicava o porque do nome do livro, dizendo: “Me dei conta que existe uma lei universal que rege tudo, e essa lei está sempre em prol de nossa evolução, mesmo que as vezes aconteçam coisas que aparentemente são “ruins”... quando vivemos essas coisas abrindo mão do nosso ego, que é limitado e muitas vezes não é capaz de entender o processo que estamos vivendo... quando deixamos de nos sentir vítimas e percebemos o quanto somos responsáveis por tudo o que vivemos... aí sim, somos capazes de aprendemos com essas coisas e de perceber as oportunidades que nos foram dadas para nosso crescimento... somos capazes, se temos olhos para ver, como cada coisa que acontece em nossa vida é tão preciosa quanto a própria vida, pois trazem a semente do amor e da sabedoria do universo, vivemos cada vez mais felizes e encontramos nosso próprio caminho. :) Acho que essa é a história do título do livro: “Sabedoria do Universo”
Namastê!
Narjara Thamiz
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