Reflexões sobre o Presente...
Estava a observar um gato e as coerências de seu viver, tão incrivelmente simples e harmônico. Ele vivia com uma família amorosa, em uma casa na cidade, e passava uma parte do tempo com a família, que lhe acariciava, alimentava e dava-lhe abrigo, e a outra parte passeava pelos telhados, encontrava com outros gatos, visitava outras casas...
O que me chamou atenção, é que em todos esses espaços ele disfrutava seu viver e conviver no prazer do momento presente, em coerência com o que estava vivendo, ora aqui e ora lá...
Já sua família, ficava triste e preocupada quando o gato não estava em casa, procuravam-no o tempo todo, e em sua ausência viviam no desconforto da PRE-ocupação.
Essa observação me gatilhou uma reflexão sobre quanto vivemos nossas vidas presentes, inteiros naquilo que fazemos, disfrutando do prazer das interações e das experiências enquanto as vivemos. Me perguntei: Por que a família não conseguia viver seu viver em harmonia, quando não estava o gato, mesmo sabendo que ele gostava de disfrutar do mundo externo à casa?
Muitas vezes vivemos carregando o peso do nosso passado e a pre-ocupação ou as expectativas pelo futuro, fazemos coisas no presente, mas nossa cabeça está em qualquer outro lugar que não no presente, ou seja, NÃO vivemos, NÃO estamos...
Mas também percebo que todos temos lindos momentos de presença plena, onde estamos centrados em nós mesmos, vivendo o que estamos vivendo, inteiros no presente.
Esses são momentos de bem-estar e de amor, em sua maioria... momentos onde nosso desejo encontra o presente... momentos onde estamos vivos, onde aprendemos, onde a verdadeira interação conosco mesmo e com outros é possível, pois esvaziamo-nos para simplesmente estar, viver.
A aprendizagem, a reflexão e o amor acontecem nesses espaços, que estão cada vez mais raros em nosso dia-a-dia.
Vivemos sob muitas pressões e expectativas, mas quando paramos para refletir nos encontramos com nossas próprias pressões e expectativas.
Cada segundo é precioso, eles vôam com o vento e jamais retornam. A vida de cada um de nós tem um valor inestimável e depende, exclusivamente de cada um, o que escolhemos fazer dela.
Ficam as reflexões: Como estamos vivendo o nosso viver? O que queremos conservar dele?
Namastê!
Narjara Thamiz
O que me chamou atenção, é que em todos esses espaços ele disfrutava seu viver e conviver no prazer do momento presente, em coerência com o que estava vivendo, ora aqui e ora lá...
Já sua família, ficava triste e preocupada quando o gato não estava em casa, procuravam-no o tempo todo, e em sua ausência viviam no desconforto da PRE-ocupação.
Essa observação me gatilhou uma reflexão sobre quanto vivemos nossas vidas presentes, inteiros naquilo que fazemos, disfrutando do prazer das interações e das experiências enquanto as vivemos. Me perguntei: Por que a família não conseguia viver seu viver em harmonia, quando não estava o gato, mesmo sabendo que ele gostava de disfrutar do mundo externo à casa?
Muitas vezes vivemos carregando o peso do nosso passado e a pre-ocupação ou as expectativas pelo futuro, fazemos coisas no presente, mas nossa cabeça está em qualquer outro lugar que não no presente, ou seja, NÃO vivemos, NÃO estamos...
Mas também percebo que todos temos lindos momentos de presença plena, onde estamos centrados em nós mesmos, vivendo o que estamos vivendo, inteiros no presente.
Esses são momentos de bem-estar e de amor, em sua maioria... momentos onde nosso desejo encontra o presente... momentos onde estamos vivos, onde aprendemos, onde a verdadeira interação conosco mesmo e com outros é possível, pois esvaziamo-nos para simplesmente estar, viver.
A aprendizagem, a reflexão e o amor acontecem nesses espaços, que estão cada vez mais raros em nosso dia-a-dia.
Vivemos sob muitas pressões e expectativas, mas quando paramos para refletir nos encontramos com nossas próprias pressões e expectativas.
Cada segundo é precioso, eles vôam com o vento e jamais retornam. A vida de cada um de nós tem um valor inestimável e depende, exclusivamente de cada um, o que escolhemos fazer dela.
Ficam as reflexões: Como estamos vivendo o nosso viver? O que queremos conservar dele?
Namastê!
Narjara Thamiz
Comentários
Passeam a noite sob o Pai Luar
E pelejam no Aquecimento da Mãe Sol
seres caminhantes encontram a linha da vida como o canto dos Aborigenes, que livres seguem o rastro dos ancestrais. Coerências de coerências de um viver consciente em ser simples-mente e aqui viver, vir e ver com os olhos do verdadeiro batismo dos Céus aos povos aqui da terra: o Batismo no Coração, Amor pleno paz e União. Na verdadeira família não há separatividade, não há fronteiras, isto é sagrado, é a celebração do Habitar Humano. Os felinos e felinas sentem, se tocam, acarician-se uns aos outros e Nós, quando os amamos e eles assim sabem e sentem.
Ver um gato, ver uma gata, em uma família
e seus telhados de vidros.
Ser ver no gato, ser ver na gata, se ver na família
E ver os telhados de vidros.
As casas existem para se habitar, humano ou no felinear.
Ser gato y ser gata. E assim agir neste mundo
que miro com um belo olhar de gata y gato.
Felinos não tem sequer “mochilas”,
sua memória é a memória universal,
são chamados de os “observadores do Universo”
e tudo vêem...
Se Ocupam em ser e viver, diferente é o suportar no Habitar humano
com seus muros e grades criados pelo medo cultural.
O Luar poderá responder a inquietude das felinas
Cheias de uivos e gemidos no felinear dos gatos y gatas, que todas as noites tem sua única PRÉ-Ocupação: Amar.
Ok, combinado então. Vamos nos preocupar com o presente, viveremos o dia de hoje como se ele fosse um presente pois trata-se de um presente afinal (apesar de esquecermos disso com certa facilidade ...).
Faremos aquilo que o nosso coração mandar, faremos as escolhas baseadas em nossa intuição e em nossos conhecimentos do que é certo e errado. Não prorrogaremos decisões. Faremos o que deve ser feito hoje. Não deixaremos para amanhã o que pode ser feito hoje (!)
Se ler a frase acima com um pouco mais de cuidado perceberá que estamos falando de mim, do eu. E acredito que a grande dificuldade em viver o hoje reside exatamente aí, na responsabilidade do eu.
Sobre o passado nada nos resta fazer, para alguns a lamentação. Sobre o futuro, temos o destino, o carma, a globalização, o efeito estufa ... Temos uma lista bastante longa de responsáveis pelo que pode nos acontecer. Mas se falamos do presente o que temos além de nós mesmos ? Temos amigos, familiares com quem compartilhar. Também temos os nem tão amigos com quem aprendemos. Mas a responsabilidade pelo que acontece é só nossa.
Acredito que algumas pessoas simplesmente desconhecem esse poder, do controle que possuem ou poderiam ter sobre as suas vidas. Outras por outro lado tem medo. Medo da responsabilidade por sua felicidade, por sua saúde, por sua sanidade, por seu equilíbrio emocional ... Enfim, o controle sobre a sua vida (!)
A mensagem de que devemos aproveitar a nossa vida hoje, assumir o controle dela e gozar de todas as suas oportunidades é clara mas e a coragem para assumir esse controle ?!
Vivemos as possibilidades de nossas vidas hoje até onde a nossa coragem nos permite enxergar. Nos preocupamos com o amanhã pois assim não precisamos encarar o fato de o gatinho ser independente ...
Lições da vida constantemente tentam nos mostrar o hoje, o tempo que passa e não aproveitamos. É como a harmonização de um bom vinho a uma boa refeição. Temos que conhecer os vinhos (os nossos sentimentos, nossos valores, nossas expectativas) e dada cada refeição (cada momento de nossas vidas) harmonizar o melhor vinho e aproveitar essa refeição (!) Pois é tudo o que temos, se não o fizermos o vinho vai virar vinagre e a refeição perderá seu sabor, seu aroma, sua beleza ... Sua vida !
Rafaela Favorito