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Quanto Vale um Presente?

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Era uma manhã de natal, Romulo acordou e já foi correndo até a árvore para ver o que o Papai Noel havia lhe trazido... ao ver um monte de presentes, deu pulos e gritos de alegria para acordar a casa toda, afinal, já era natal. Começou a abrir seus presentes, um a um, mas a única coisa que tinha na cabeça era um jogo de mímica, que queria muito. Ele já estava com 8 anos, e todos os seus amigos na escola já tinham esse jogo... ele abria um presente após o outro, mas nenhum deles foi o jogo. Ele mal viu direito o que tinha ganhado, pois ficou tão decepcionado que o Papai Noel não tinha atendido seu desejo, que caiu numa tristeza sem fim... seus pais tentavam entender sua tristeza para consolá-lo, mas foi em vão, pois Romulo não queria falar o que estava acontecendo. Ele pediu aos pais para sair um pouco e num pé se foi... Enquanto andava pelas ruas, imerso em sua tristeza, começou a observar tudo o que tinha a sua volta... poucas eram as pessoas na rua... e das poucas, ele via algumas fam

O Amor e a Esperança!

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Recebi uma linda e tocante história, que fala sobre um tema que estava vivendo e refletindo nas últimas semanas... O texto segue com algumas adaptações e posteriores reflexões... “Sou mãe de três crianças (14, 12 e 3 anos) e recentemente terminei a faculdade. A última aula que assisti foi de sociologia, com um professor que dava as aulas de uma maneira inspiradora... e nosso último projeto do curso foi o projeto "Sorrir"... A classe foi orientada a sair, sorrir para três estranhos e documentar suas reações... Como sou uma pessoa bastante amigável e normalmente sorrio para todo mundo, achei que isto seria muito tranquilo para mim... Logo após isso, fui com meu marido e o mais novo de meus filhos, numa manhã fria de Março, ao McDonald's. Foi apenas uma maneira de passarmos um tempo agradável com o nosso filho... Estávamos esperando na fila para sermos atendidos, quando de repente todos ao nosso redor começaram a se afastar do balcão, incluindo meu marido. Não me movi um cen

Um dia como nenhum outro

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Mais um dia amanhece e a rotina de Maya, uma jovem adulta, deveria se reiniciar junto com ele... acordar, tomar banho, tomar café da manhã lendo o jornal do dia e o corre-corre pra chegar a tempo no trabalho, desviando do trânsito. Porém esse foi um dia diferente... ao sonar do despertador, Maya tenta levantar da cama, mas sua tentativa é em vão... ela não consegue mexer os músculos das pernas... grita por ajuda, em pânico, e sua mãe, assustada, vai ao seu encontro. Ambas assustadas e sem saber o que está acontecendo, se dirigem ao hospital para procurar ajuda... enquanto lá esperam os resultados dos exames, a mãe de Maya, no intúito de acalmá-la, lhe diz: “Minha querida filha, tudo ficará bem, pode parecer confuso agora, mas logo passará. Devemos ter confiança no plano Divino, pois nada acontece por acaso... tudo tem um propósito maior e pode ser que não o entendamos agora, no momento presente, mas sempre teremos oportunidades de entender as coisas posteriormente, se tivermos olhos e

A vaidade!

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"A vaidade é nosso maior inimigo, pense sobre isso... o que nos enfraquece é nos sentirmos ofendidos pelos feitos e desfeitas de nossos semelhantes. Nossa vaidade faz com que passemos a maior parte de nossas vidas ofendidos por alguém. Os novos videntes recomendavam que todo esforço devia ser feito para erradicar a vaidade da vida dos guerreiros. Eu segui aquela recomendação, e muitos dos meus esforços com você têm sido dirigidos a mostrar-lhe que, sem vaidade, somos invulneráveis." - Don Juan Matos. (Carlos Castañeda - O fogo interior) Essa sábia frase me trouxe uma reflexão sobre a fragilidade do nosso ego... como a busca pelo reconhecimento e pelo ‘amor’/olhar do outro pode tomar grande parte de nossa energia e pautar a maior parte de nossas escolhas. Passamos grande parte do tempo buscando preservar nosso espaço, ou buscando espaços onde temos presença, onde somos vistos, amados, reconhecidos... e ao menor sinal da ameaça da rejeição, nos recolhemos, ou nos defendemos. A

Escrevendo a Própria História!

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Ao conversar com uma grande amiga e companheira de reflexão, a Fê, parei para refletir sobre como nos colocamos no mundo... Ela estava refletindo sobre "como cooperar com quem compete" uma reflexão que nos remeteu ao tema de agir de acordo com nossa natureza, independente das circunstâncias. Então, surge para Fê a seguinte pergunta, que inspira esse texto: Qual o papel do meio nesse processo? As vezes nos manter de acordo com nossos valores, com nossa natureza, tem um 'preço' que nem sempre é fácil bancar, inclusive pelas pressões que o meio e as expectativas à nossa volta exercem... O meio, principalmente durante nossa formação, tem um papel fundamental na construção de nossos valores e ele certamente contribui muito para nossas escolhas, que muitas vezes são em função do olhar e do desejo do outro, muito mais do que pelo nosso... Muitas vezes seguir nosso próprio caminho ou manternos da acordo com ele, nos faz lidar com a frustração e com o desapego de ser aceito o

Reflexões sobre o Perdão...

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Era uma vez um garoto de 8 anos, chamado Atha, que passava todas as tardes na casa de seus avós, conversando com seu avô sobre a vida e sobre as coisas que vivia e aprendia. Seu avô sempre lhe fazia perguntas intrigantes que o deixavam um tempão pensando; também lhe contava histórias que tocavam seu coração e as vezes desafiavam sua mente. Mas um dia, Atha chegou a casa de seus avós e seu avô não estava. Sua avó contou-lhe que seu avô ficou um pouco doente e teria que ficar no hospital por alguns dias para se fortalecer e voltar para casa recuperado. Triste o garoto insiste em ver o avô para tentar entender porque ele tinha ficado doente e o que estava fazendo no hospital, já que Atha tinha ficado doente algumas vezes, mas nunca precisou ficar no hospital. Quando chega ao hospital, vê seu avô deitado numa cama com um olhar triste, parecendo bem fraco fisicamente e com algumas agulhas espetadas em seus braços. Preocupado e surpreso, pois nunca havia visto seu avô assim, o garoto pergun

Reflexões sobre o Presente...

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Estava a observar um gato e as coerências de seu viver, tão incrivelmente simples e harmônico. Ele vivia com uma família amorosa, em uma casa na cidade, e passava uma parte do tempo com a família, que lhe acariciava, alimentava e dava-lhe abrigo, e a outra parte passeava pelos telhados, encontrava com outros gatos, visitava outras casas... O que me chamou atenção, é que em todos esses espaços ele disfrutava seu viver e conviver no prazer do momento presente, em coerência com o que estava vivendo, ora aqui e ora lá... Já sua família, ficava triste e preocupada quando o gato não estava em casa, procuravam-no o tempo todo, e em sua ausência viviam no desconforto da PRE-ocupação. Essa observação me gatilhou uma reflexão sobre quanto vivemos nossas vidas presentes, inteiros naquilo que fazemos, disfrutando do prazer das interações e das experiências enquanto as vivemos. Me perguntei: Por que a família não conseguia viver seu viver em harmonia, quando não estava o gato, mesmo sabendo que ele