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Um dia como nenhum outro

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Mais um dia amanhece e a rotina de Maya, uma jovem adulta, deveria se reiniciar junto com ele... acordar, tomar banho, tomar café da manhã lendo o jornal do dia e o corre-corre pra chegar a tempo no trabalho, desviando do trânsito. Porém esse foi um dia diferente... ao sonar do despertador, Maya tenta levantar da cama, mas sua tentativa é em vão... ela não consegue mexer os músculos das pernas... grita por ajuda, em pânico, e sua mãe, assustada, vai ao seu encontro. Ambas assustadas e sem saber o que está acontecendo, se dirigem ao hospital para procurar ajuda... enquanto lá esperam os resultados dos exames, a mãe de Maya, no intúito de acalmá-la, lhe diz: “Minha querida filha, tudo ficará bem, pode parecer confuso agora, mas logo passará. Devemos ter confiança no plano Divino, pois nada acontece por acaso... tudo tem um propósito maior e pode ser que não o entendamos agora, no momento presente, mas sempre teremos oportunidades de entender as coisas posteriormente, se tivermos olhos e

A vaidade!

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"A vaidade é nosso maior inimigo, pense sobre isso... o que nos enfraquece é nos sentirmos ofendidos pelos feitos e desfeitas de nossos semelhantes. Nossa vaidade faz com que passemos a maior parte de nossas vidas ofendidos por alguém. Os novos videntes recomendavam que todo esforço devia ser feito para erradicar a vaidade da vida dos guerreiros. Eu segui aquela recomendação, e muitos dos meus esforços com você têm sido dirigidos a mostrar-lhe que, sem vaidade, somos invulneráveis." - Don Juan Matos. (Carlos Castañeda - O fogo interior) Essa sábia frase me trouxe uma reflexão sobre a fragilidade do nosso ego... como a busca pelo reconhecimento e pelo ‘amor’/olhar do outro pode tomar grande parte de nossa energia e pautar a maior parte de nossas escolhas. Passamos grande parte do tempo buscando preservar nosso espaço, ou buscando espaços onde temos presença, onde somos vistos, amados, reconhecidos... e ao menor sinal da ameaça da rejeição, nos recolhemos, ou nos defendemos. A

Escrevendo a Própria História!

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Ao conversar com uma grande amiga e companheira de reflexão, a Fê, parei para refletir sobre como nos colocamos no mundo... Ela estava refletindo sobre "como cooperar com quem compete" uma reflexão que nos remeteu ao tema de agir de acordo com nossa natureza, independente das circunstâncias. Então, surge para Fê a seguinte pergunta, que inspira esse texto: Qual o papel do meio nesse processo? As vezes nos manter de acordo com nossos valores, com nossa natureza, tem um 'preço' que nem sempre é fácil bancar, inclusive pelas pressões que o meio e as expectativas à nossa volta exercem... O meio, principalmente durante nossa formação, tem um papel fundamental na construção de nossos valores e ele certamente contribui muito para nossas escolhas, que muitas vezes são em função do olhar e do desejo do outro, muito mais do que pelo nosso... Muitas vezes seguir nosso próprio caminho ou manternos da acordo com ele, nos faz lidar com a frustração e com o desapego de ser aceito o

Reflexões sobre o Perdão...

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Era uma vez um garoto de 8 anos, chamado Atha, que passava todas as tardes na casa de seus avós, conversando com seu avô sobre a vida e sobre as coisas que vivia e aprendia. Seu avô sempre lhe fazia perguntas intrigantes que o deixavam um tempão pensando; também lhe contava histórias que tocavam seu coração e as vezes desafiavam sua mente. Mas um dia, Atha chegou a casa de seus avós e seu avô não estava. Sua avó contou-lhe que seu avô ficou um pouco doente e teria que ficar no hospital por alguns dias para se fortalecer e voltar para casa recuperado. Triste o garoto insiste em ver o avô para tentar entender porque ele tinha ficado doente e o que estava fazendo no hospital, já que Atha tinha ficado doente algumas vezes, mas nunca precisou ficar no hospital. Quando chega ao hospital, vê seu avô deitado numa cama com um olhar triste, parecendo bem fraco fisicamente e com algumas agulhas espetadas em seus braços. Preocupado e surpreso, pois nunca havia visto seu avô assim, o garoto pergun

Reflexões sobre o Presente...

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Estava a observar um gato e as coerências de seu viver, tão incrivelmente simples e harmônico. Ele vivia com uma família amorosa, em uma casa na cidade, e passava uma parte do tempo com a família, que lhe acariciava, alimentava e dava-lhe abrigo, e a outra parte passeava pelos telhados, encontrava com outros gatos, visitava outras casas... O que me chamou atenção, é que em todos esses espaços ele disfrutava seu viver e conviver no prazer do momento presente, em coerência com o que estava vivendo, ora aqui e ora lá... Já sua família, ficava triste e preocupada quando o gato não estava em casa, procuravam-no o tempo todo, e em sua ausência viviam no desconforto da PRE-ocupação. Essa observação me gatilhou uma reflexão sobre quanto vivemos nossas vidas presentes, inteiros naquilo que fazemos, disfrutando do prazer das interações e das experiências enquanto as vivemos. Me perguntei: Por que a família não conseguia viver seu viver em harmonia, quando não estava o gato, mesmo sabendo que ele

Qual o Sentido da Vida?

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Existe uma pergunta que me faço há muito tempo. Qual o sentido da vida? Alguns dizem que a vida é para ser desfrutada, outros dizem que o sentido é ser feliz, alguns dizem que é amar e estar a serviço das outras vidas, e ainda tem os que dizem que a vida simplesmente não tem sentido. Vejo que o sentido da vida pode ser tudo isso e mais, porque pra mim, o sentido da nossa existência mora dentro de cada um de nós. E percebo que quando não atribuimos nenhum sentido, significado ou propósito para nossas vidas, parace que vivemos num vazio sem fim... Vazio que vamos tentando preencher com novas experiências, novos relacionamentos, adquirindo novas coisas... mas cada vez, precisamos mais e mais dessas coisas, porque quanto mais buscamos fora, mais aumenta o vazio por dentro. Muitas vezes parece que estamos sozinhos em nossas caminhadas, até nos sentimos assim, mas cada um de nós tem sim um sentido para sua vida, uma missão a cumprir, que é só nossa... parte de nossa história. Podemos compart

O Monge e o Escorpião!

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"Um monge e seus discípulos caminhavam por uma estrada e, ao passarem por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o escorpião na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião o picou e, devido a dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem tomou um ramo de árvore, e foi outra vez até até o rio, colheu o escorpião e o salvou. Quando o monge retornou junto aos seus discípulos na estrada, que haviam assistido à cena toda, eles o receberam perplexos, dizendo: “Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!” O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:"Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha." Lendo esse conhecido conto oriental, fiquei pensando sobre quantas vezes abrimos mão daquilo que somos, do