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Escrevendo a Própria História!

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Ao conversar com uma grande amiga e companheira de reflexão, a Fê, parei para refletir sobre como nos colocamos no mundo... Ela estava refletindo sobre "como cooperar com quem compete" uma reflexão que nos remeteu ao tema de agir de acordo com nossa natureza, independente das circunstâncias. Então, surge para Fê a seguinte pergunta, que inspira esse texto: Qual o papel do meio nesse processo? As vezes nos manter de acordo com nossos valores, com nossa natureza, tem um 'preço' que nem sempre é fácil bancar, inclusive pelas pressões que o meio e as expectativas à nossa volta exercem... O meio, principalmente durante nossa formação, tem um papel fundamental na construção de nossos valores e ele certamente contribui muito para nossas escolhas, que muitas vezes são em função do olhar e do desejo do outro, muito mais do que pelo nosso... Muitas vezes seguir nosso próprio caminho ou manternos da acordo com ele, nos faz lidar com a frustração e com o desapego de ser aceito o

Reflexões sobre o Perdão...

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Era uma vez um garoto de 8 anos, chamado Atha, que passava todas as tardes na casa de seus avós, conversando com seu avô sobre a vida e sobre as coisas que vivia e aprendia. Seu avô sempre lhe fazia perguntas intrigantes que o deixavam um tempão pensando; também lhe contava histórias que tocavam seu coração e as vezes desafiavam sua mente. Mas um dia, Atha chegou a casa de seus avós e seu avô não estava. Sua avó contou-lhe que seu avô ficou um pouco doente e teria que ficar no hospital por alguns dias para se fortalecer e voltar para casa recuperado. Triste o garoto insiste em ver o avô para tentar entender porque ele tinha ficado doente e o que estava fazendo no hospital, já que Atha tinha ficado doente algumas vezes, mas nunca precisou ficar no hospital. Quando chega ao hospital, vê seu avô deitado numa cama com um olhar triste, parecendo bem fraco fisicamente e com algumas agulhas espetadas em seus braços. Preocupado e surpreso, pois nunca havia visto seu avô assim, o garoto pergun

Reflexões sobre o Presente...

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Estava a observar um gato e as coerências de seu viver, tão incrivelmente simples e harmônico. Ele vivia com uma família amorosa, em uma casa na cidade, e passava uma parte do tempo com a família, que lhe acariciava, alimentava e dava-lhe abrigo, e a outra parte passeava pelos telhados, encontrava com outros gatos, visitava outras casas... O que me chamou atenção, é que em todos esses espaços ele disfrutava seu viver e conviver no prazer do momento presente, em coerência com o que estava vivendo, ora aqui e ora lá... Já sua família, ficava triste e preocupada quando o gato não estava em casa, procuravam-no o tempo todo, e em sua ausência viviam no desconforto da PRE-ocupação. Essa observação me gatilhou uma reflexão sobre quanto vivemos nossas vidas presentes, inteiros naquilo que fazemos, disfrutando do prazer das interações e das experiências enquanto as vivemos. Me perguntei: Por que a família não conseguia viver seu viver em harmonia, quando não estava o gato, mesmo sabendo que ele

Qual o Sentido da Vida?

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Existe uma pergunta que me faço há muito tempo. Qual o sentido da vida? Alguns dizem que a vida é para ser desfrutada, outros dizem que o sentido é ser feliz, alguns dizem que é amar e estar a serviço das outras vidas, e ainda tem os que dizem que a vida simplesmente não tem sentido. Vejo que o sentido da vida pode ser tudo isso e mais, porque pra mim, o sentido da nossa existência mora dentro de cada um de nós. E percebo que quando não atribuimos nenhum sentido, significado ou propósito para nossas vidas, parace que vivemos num vazio sem fim... Vazio que vamos tentando preencher com novas experiências, novos relacionamentos, adquirindo novas coisas... mas cada vez, precisamos mais e mais dessas coisas, porque quanto mais buscamos fora, mais aumenta o vazio por dentro. Muitas vezes parece que estamos sozinhos em nossas caminhadas, até nos sentimos assim, mas cada um de nós tem sim um sentido para sua vida, uma missão a cumprir, que é só nossa... parte de nossa história. Podemos compart

O Monge e o Escorpião!

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"Um monge e seus discípulos caminhavam por uma estrada e, ao passarem por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o escorpião na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião o picou e, devido a dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem tomou um ramo de árvore, e foi outra vez até até o rio, colheu o escorpião e o salvou. Quando o monge retornou junto aos seus discípulos na estrada, que haviam assistido à cena toda, eles o receberam perplexos, dizendo: “Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!” O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:"Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha." Lendo esse conhecido conto oriental, fiquei pensando sobre quantas vezes abrimos mão daquilo que somos, do

A Teia da Vida!

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Um jovem menino, criado numa pequena cidade nas montanhas, onde a natureza e o ser humano co-existem ainda em harmonia e respeito, que jamais saiu de lá, nem tampouco entrou em contato com outras realidades, assiste a um documentário, mostrado na escola, sobre a sociedade humana atual e fica bastante assustado e confuso com o que vê, pois tudo estava muito distante da realidade que conhecia, tendo sido intencionalmente “protegido” por seus pais do mundo “lá fora”. De volta em casa, ele pergunta à sua mãe: “Querida Mamãe, porque as pessoas são agressivas e violentas umas com as outras e com o meio em que vivem? Por que sentem tanto medo e tristeza? Por que cada dia adoecem mais e desistem de viver?” A mãe bastante confusa e sem saber direito o que fazer, respira fundo e decide-lhe contar a verdade, dando-se conta de que a melhor maneira de “proteger” o filho do “mundo lá fora”, como dizia, é orientando-o sobre a vida, sobre nossas ações e as consequências dessas, ensinando-lhe a refleti

Reflexões sobre o tempo e o espaço...

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“Após 4 anos de prática, o mestre pediu ao discípulo, como última prova, que atirasse num alvo formado por um monte de feixes de palha, colocado a sessenta metros de distância. Desnorteado, o aprendiz perguntou-lhe: "Como devo segurar o arco para atingir tal distância?” "Atire como de costume sem se preocupar com o alvo e com a mente livre de pensamentos" diz o mestre. Mesmo assim, o aprendiz não conseguia atirar sem ver o alvo e angustiado, reafirmava que precisava vê-lo para atirar. O mestre reforça: "Procure apenas esticar o arco, até que a flecha parta. É preciso deixar que a coisa se faça." E pegando seu arco, o esticou até o limite e lançou a flecha que atingiu o alvo bem ao centro. Nesse momento explica, o mestre: "Feche lentamente os olhos até que o alvo fique um pouco esmaecido e pareça aproximar-se de você, até que ambos sejam um, pois quando o alvo e o atirador se tornam um, a flecha que parte do centro, chega no centro. Por isso, não se deve m