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Reflexões sobre a saúde!

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Perguntando-me porque adoecemos, entrei em um processo de pesquisa e reflexão que já duram alguns anos e mesmo entrando em contato com muitas teorias e práticas, a conclusão que cheguei foi simples e única. Compartilharei com vocês meus pensamentos e espero suas percepções e comentários. Começando pela etimologia da palavra doença (do latim dolentia, padecimento), doença é o estado resultante da perda da homeostasia/equilíbrio de um organismo vivo, total ou parcial, que pode ter diversas origens psico(emocional)-física-espiritual. Na Antiguidade adoecer era considerado uma manifestação de forças sobrenaturais, mas a medida que o pensamento foi evoluindo, a saúde e o corpo passaram a ser compreendidos de forma mais integrada, como o equilíbrio do Homem com o Universo (Aleméon, de Cretone, filósofo pré-socrático) e como conceito de que o corpo é formado pelo equilíbrio de 4 elementos, dirigidos por forças que estão em permanente “luta” o amor (fonte de integração) e o ódio (fonte de des

Eros e Psique! Fernando Pessoa

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"Conta a lenda que dormia Uma Princesa encantada A quem só despertaria Um Infante, que viria De além do muro da estrada. Ele tinha que, tentado, Vencer o mal e o bem, Antes que, já libertado, Deixasse o caminho errado Por o que à Princesa vem. A Princesa Adormecida, Se espera, dormindo espera, Sonha em morte a sua vida, E orna-lhe a fronte esquecida, Verde, uma grinalda de hera. Longe o Infante, esforçado, Sem saber que intuito tem, Rompe o caminho fadado, Ele dela é ignorado, Ela para ele é ninguém. Mas cada um cumpre o Destino Ela dormindo encantada, Ele buscando-a sem tino Pelo processo divino Que faz existir a estrada. E, se bem que seja obscuro Tudo pela estrada fora, E falso, ele vem seguro, E vencendo estrada e muro, Chega onde em sono ela mora, E, inda tonto do que houvera, À cabeça, em maresia, Ergue a mão, e encontra hera, E vê que ele mesmo era A Princesa que dormia" Ao ler esse lindo poema de Fernando Pessoa sobre o mito de Eros (o Deus do Amor) e Psique (Alma), m

Reflexões sobre o Amor...

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O amor verdadeiro e incondicional, aquele de alma e coração, nasce primeiro no amor à nós mesmos... à nossa humanidade e à nova divindade, à nossa luz e à nossa sombra... e ele surge de tal forma que se expande para um amor à todos os seres e à tudo o que existe nesse plano e em outros planos. É algo maior que nós mesmos, maior que a nossa humanidade... é divino, mas pode ser vivido no humano. Ele expande nossa consciência e nos conecta com o todo e com nós mesmos. Nele nos tornamos um com o todo e com tudo o que há ao nosso redor, nesse estado não existe lá e cá, simplemente existimos. A partir dele vemos e ouvimos, não só com os olhos e ouvidos, nos transformamos e a partir da nossa transformação, transformamos o que está a nossa volta. Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiç

O que carregamos em nossos corações?

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Conta uma lenda popular do Oriente que um jovem chegou a beira de um oásis junto a um povoado e aproximou-se de um senhor e perguntou-lhe: "Que tipo de pessoa vive neste lugar?" "Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem?", perguntou por sua vez o ancião. "Oh, um grupo de egoístas e malvados.", replicou o rapaz. "Estou satisfeito de haver saído de lá." A isso, replicou o senhor: "A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui." No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião, perguntou-lhe: "Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem?" O rapaz respondeu: "um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las." "O mesmo encontrará por aqui.", respondeu o ancião. Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho: "Como é possível dar respostas tão diferentes a mesma pergunta? Ao que o vel