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A coragem de abraçar a imperfeição

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"Perfeição é a disposição para ser imperfeito." - Lao Tsé A coragem de não ser perfeit@ ou de assumir nossas imperfeições gera insegurança, ao mesmo tempo que cria um espaço para o crescimento. Mas será que a perfeição não reside em ser exatamente quem você é, tal como é? Quantas vezes sua auto-exigência já o impediu de realizar algo que desejava, por sentir-se inadequad@ ou com medo do fracasso? Ou o fizeram sentir-se indign@ de amor, sucesso ou reconhecimento? O anseio pela perfeição frequentemente leva a autocríticas e comparações, que vão por sua vez reforçando crenças negativas originadas de experiências difíceis, como "não sou bom/boa o suficiente" ou "sou defeituos@", enraizadas ao longo de nossas vidas. Observo que a busca pela perfeição está intimamente ligada ao desejo de ser vist@ e amad@, e, consequentemente, ao medo da rejeição. Já se perguntou: para quem você deseja ser perfeit@? Por quem busca ser amado e vist@? Cada um de nós nasce "br

The Courage to Embrace Imperfection

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"Perfection is the willingness to be imperfect." - Lao Tzu Having the courage to embrace imperfection and accept our flaws can make us feel insecure, but it also fosters growth. In this reflection, I share a dance expression that, while not perfect, deeply nourishes my soul. But isn't perfection about being exactly who you are, just as you are? How many times has your self-demand hindered you from pursuing something you desired, out of fear of inadequacy or failure? How often has it made you feel undeserving of love, success, or recognition? The quest for perfection often leads to self-judgment and unfavorable comparisons with others. Negative beliefs stemming from difficult experiences, such as "I'm not good enough" or "I'm defective," can become deeply ingrained over time. The desire for perfection is closely tied to the need for acknowledgment and love, coupled with the fear of rejection. Consider: Who do you strive to be perfect for? Whose

The rebirth of the spirit

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My feet set foot on Bahia's soil almost a decade later, soil that witnessed my birth as a wife and mother. And which now bear witness to my rebirth as a spirit. The colors, flavours and beauty intoxicate my senses, the waterfall washes my soul, the sea and the sun energize my body, and power plants allow me to see the completeness of my soul, presenting me with what I still need to heal. The power of the earth, the plants, the forest, the waters and the sky connect me to mother earth, but it is the power of relationships that transforms me. It is through deep conversations, loving hugs and glances that recognize each other that I can see myself again, who I once was and who I still am after a long period of sleep. In the new steps are the old footprints, which remain. Past, present and future now coexist. Paradoxes of a fertile land with hunger. Of natural beauty being degraded. The search for more connection, and segregation. The search for a simple life without giving up l

Renascimento Espiritual

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Os pés pisam em solos Baianos quase uma década mais tarde, solos que testemunharam o meu nascimento como esposa e como mãe. E que agora testemunham o meu renascimento como espírito. As cores, os sabores e a beleza embriagam meus sentidos, a cachoeira lava minha alma, o mar e o sol energizam meu corpo, e plantas de poder me permitem ver a completude de minha alma, me apresentando o que ainda preciso curar.  O poder da terra, das plantas, da mata, das águas e do céu me ligam a mãe terra, mas é o poder das relações que transforma, é através das conversas profundas, dos abraços amorosos e dos olhares que se reconhecem que posso me ver de novo, quem já fui um dia e quem ainda sou, após um longo período de sono.  Nos novos passos estão as antigas pegadas, que permanecem. Passado, presente e futuro coexistem, agora. Paradoxos de uma terra fértil com fome. Da beleza natural sendo degradada. Da busca por mais conexão, e segregação. Da busca por uma vida simples, sem abrir mão do luxo.   Percebo

Inner Journey

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Our life today is the result of the doors we've already opened, the answers we've already found, the traditions we've followed and the paths and choices we've taken. This is our comfort zone.  But in order for life and evolution to continue, and for the new to be born, we need to leave this comfort zone, which is not only challenging, but we encounter a lot of resistance along the way. The new comes through change, through the new doors we open and the new questions we ask.  Venturing into the unknown is like putting on a new shoe, which hurts until it fits, but then becomes an extension of our feet. And so, between intuition, memories, dreams, fears and resistance, my journey to Chapada dos Veadeiros began. The soul won out, planting faith in my heart that I had to be there and confidence that everything would be perfect, whatever it was. With many questions bubbling up inside me, I got on the plane, hardly knowing what awaited me. Between hikes and baths, meditations

Jornada Interior

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A nossa vida hoje é o resultado das portas que já abrimos, das respostas que já encontramos, das tradições que seguimos e dos caminhos e escolhas que trilhamos. Essa é a nossa zona de conforto.  Mas para que a vida e a evolução continuem e para que o novo possa nascer, é preciso sair dessa zona de conforto, o que não é só desafiador, como encontramos muitas resistências no caminho. O novo chega através das mudanças, das novas portas que abrimos e das novas perguntas que fazemos.  Nos aventurar no desconhecido é como calçar um novo sapato, que até que se adapte aos nossos pés, dói, mas depois vira uma extensão de nossos pés. E assim, entre intuição, memórias, sonhos, medos e resistências começou a minha jornada para chegar até a Chapada dos Veadeiros. A alma venceu, plantando a fé em meu coração de que tinha que  estar lá e a confiança de que tudo seria perfeito, como fosse. Com muitas perguntas borbulhando dentro de mim, entrei no avião, mal sabendo o que esperava por mim. Entre trilha

Nosso Maior Medo — Marianne Williamson

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Cada um de nós nasce "brilhante como uma estrela", cheios de vida, embuidos de poder pessoal e de força divina, basta olharmos para as crianças que logo vemos. Mas com o passar do tempo muitos de nós, pelos mais variados motivos, vai ofuscando essa luz, como se nos cercássemos por muros e escudos dos mais variados tipos, medos, inseguranças, culpas... e essa luz vai ofuscando, até que conseguimos escondê-la, tão bem escondida dentro de nós que até nós mesmos esquecemos que ela está lá. Mas porque precisamos escondê-la, é a pergunta que venho me fazendo recorrentemente. Será o sistema/sociedade/cultura em que estamos inseridos que nos vai desconectando de quem verdadeiramente somos, da nossa verdadeira força?? Uma possibilidade, mas como nada é externo, porque será que permitimos que isso aconteça? O poema abaixo da Marianne Willianson tem uma reflexão maravilhosa sobre esse tema... "É a nossa luz e não nossa sombra o que mais nos assusta. Nosso mais profundo medo não é o